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Aguardei no carro junto com o meu irmão que não parava de falar bobagens ao meu lado. Não sabia como eu aguentava ele até hoje, quando o assunto for a Organização Theodore se torna responsável, hábil e muito cuidadoso com os assuntos, mas fora disso, ele parecia um adolescente asiático e era um tagarela insuportável que fazia as coisas sem pensar e muitas vezes eu eliminei homens que tentavam matar ele quando se esquecia de quem era.

O meu irmão era a única pessoa que confiava de olhos fechados. Ele tinha a aparência de nossa mãe, olhos negros pequeno e rasgados, a herança asiática que ele herdou dela o tornou diferente de mim que nasci com as características de Richard, um americano de cabelos castanhos e olhos azuis. 

Erámos diferentes um do outro, nossas aparências tornaram-se alvo de enormes dúvidas sobre os laços paternal e mesmo conhecendo a minha mãe que era japonesa, alguns apenas queriam fomentar falsas alegações e soube que meu pai fez testes de DNA em todos porque também se deixou elevar por essas alegações e no fim, só se confirmou o que minha mãe sempre contou, que éramos filhos de Richard Smith.

— Senhor, está tudo sob controle. — Simon informou.

Fomos andando para dentro da mansão e Ronald apareceu na porta nos recebendo junto com o seu braço direito Steven. Nunca fui com a cara daquele homem, não me inspirava confiança mais do que Ronald, ele parecia uma rapousa que bajulava e depois atacava pelas costas, mas apesar de parecer, Richard era o maior problema porque foi um seguidor direito do meu pai.

Não mandei o investigar, porque tinha assuntos mais importante para resolver, e um deles era como estava a coleta de informações e o rendimento na mansão, se havia novos entretenimentos para meus alvos e quantas coisas podres desses líderes polítcos foram coletados para usar a meu favor. 

— Senhor! — Disseram abaixando o rosto, em submissão e respeito.

Fizeram o mesmo com Theo, mas como era de se esperar, Theo não gostava muito de formalidades, sempre agia como se todos fossem boas pessoas, passou por nós e adentrou na mansão aos olhos incrédulos dos dois homens a nossa frente e isso me irritava.

Olhei para ele sem esbanjar nenhuma reação e seguimos para o escritório porque conhecia o meu irmão e era a resposta de que não queria muito contacto com Ronald e seu capacho. Não havia vestígios de nenhum funcionário na mansão, como eu sempre gostei, ficar no mesmo ambiente com os funcionários enquanto tinha a intenção de trabalhar sem interrupções e não gostava do ambiente.

Era inconveniente a aproximação deles, apenas permitia quando era necessário e muitas vezes, desejei acabar com esse lugar, mas tinha muitas questões que me impediam. 

Entramos no escritório e me sentei na poltrona e Theo foi no sofá se sentando e olhar no seu telefone de modo folgado. Simon e Christopher entraram também para a minha segurança. Ronald se sentou à minha frente e ficou mostrando tudo o que me levou naquele lugar e ele parecia um pouco nervoso e o seu capacho que estava a sua atrás também estava igual.

Ronald sempre me pareceu um bom cafetão, ele conseguia negociar com outros do mesmo ramo para as trocas de mulheres e sabia fazer um bom negócio e do medo que sentia por mim, mas sempre relevei em o afastar. Analisei a tudo sem deixar nenhum detalhe de fora e não via problemas nenhum com os documentos e tudo que ele havia conseguido tirar daqueles corruptos me fez repensar novamente em não destruir esse lugar. 

Por quase uma hora discutindo a administação da mansão, Theo resmungava pela demora porque queria ver as novas mulheres, ele gostava de analisa-las para ter certeza de que estavam lá por vontade própria, porque ele sempre foi contra o tráfico e estupro de mulheres. Cada uma era livre de fazer o que quiser, mesmo que seja para se prostituir, mas se foi forçada a isso, ele sempre me pedia para não permitir nos negócios da organização.

Traficada - [DEGUSTAÇÃO]- Kindle UnlimitedOnde histórias criam vida. Descubra agora