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|Perspectiva|
Taylor Smith




O seu destino estava a mercê das regras da organização, e não restavam muitas opções quando um desconhecido ficasse envolvido com alguma irregularidade na organização. A liberdade não mais existiria para quem fosse envolvido, a morte ou a união eram os único caminhos que poderia seguir. Se for um homem, este poderá ser recrutado como um soldado e se aliar as regras da organização, se a proposta não for aceite, então a morte será a única opção.

Quando se tratar de o envolvido ser mulher, suas únicas opções seria a morte ou a união pelo casamento. Aquela mulher estava imposta nessa situação e pesa-me o coração a opção de matá-la como ditam as regras. Estava encantado com a beleza extraordinária dela, e sabia que ter que eliminar ela depois do que passou para chegar até aos meus cuidados, não poderia deixá-la a mercê da morte.

Depois de ligar para Shawn sobre sua investigação, não havia informações relevantes e em alguns dias, ele conseguirá algo para mim. Fiquei resolvendo alguns assuntos pendentes da empresa durante algumas horas. Meu smartphone ficou tocando e não estava com vontade de atendê-lo e revirei os olhos cansados e peguei e era Simon.

— Estou ouvindo! — Falei ao atender Simon.

— Senhor, Steven Snow matou Ronald e fugiu! — Simon parecia tenso.

— Por que que ele matou seu superior?

— Ao que parece, tiveram uma discussão e a arma usada era de Ronald. — Explicou a situação. — Helena está desaparecida!

— Encontrem-o-no, não deve ir longe. Não deixem ele sair do país, não o matem, capturam-no vivo. — Orientei suspirando. — E com Helena não se preocupe, primeiro, o rato grande e depois o resto. — Conclui e desligei.

Coloquei o smartphone no bolso e peguei meu notebook lendo algumas correspondências importantes e por fim, fui para o meu quarto ver se Suraya já havia terminado de receber o soro. Fiquei na porta do quarto ouvindo a sua conversa com Theodore, ela quer voltar para a casa, e meu irmão lhe deu esperanças esquecendo-se das regras da organização e Suraya nunca poderá voltar.

Quando Theodore saiu do quarto, parecia magoado pela forma que Suraya o tratou, olhei para ela e vi que estava descontrolada, tentou levantar da cama apesar de a impedir, mas ela não me ouviu e quase que caiu e tive que a segurar, e se afastou de mim. Theodore voltou para o quarto e a levou para outro quarto. Ela parecia assustada quando disse de quem era o quarto que estava, entrei para o meu quarto e fechei a porta.

Algumas horas depois, o meu irmão apareceu no meu quarto e sentou-se na poltrona a minha frente olhando para mim esperando. O olhei e vi que ele parecia zangado, mas sei que não vai durar um dia e perceber que são apenas regras que devemos seguir obrigatoriamente, e como um dos líder, Theodore não tinha muitas opções.

— O que você vai fazer com ela? — Perguntou angustiado.

— Você sabe o que pode acontecer com ela. — Respondi-o cansado. — A morte ou a união por casamento com alguém aliado a organização. 

— Você não vai matá-la, não é mesmo? — Indagou de olhos semicerrado.

— Se eu a matar, você vai me odiar, então só resta-nos uma opção. — Respondi-o abandonando o livro que estava lendo sobre finanças sentado na cama.

Traficada - [DEGUSTAÇÃO]- Kindle UnlimitedOnde histórias criam vida. Descubra agora