Capítulo 03

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capitulo sem revisão, e sem dias certos para postagem.

bjs cris...

Scarlet Magalhães

- Não! Voltei para meu filho.

É dilacerante, ouvir suas palavras. É com um canivete tivesse perfurando meu peito. Todos os anos que tentei reprimir o amor que sentia por James, transformando tudo em ódio. Deixei, que dizer, abri meu coração novamente, para o único homem que amei.

Ele senta-se quase próximo a mim, olhando para minha barriga que aos poucos cresce, um ser maravilhoso, o fruto do nosso amor. Não tenho forças para perder, não posso passar tudo novamente..

- Sinto muito... muito mesmo. Eu não....

- Scarlet, não quero saber de suas explicações tardias. Quero saber como estar e cuidar da saúde de nosso filho. Você pode fazer o que quiser com sua vida, por tanto que não ponha a vida do meu filho em risco.

- como pode ser tão rude assim? Tão mal, me diga.? – quero saber, se ele não tem um pingo de amor.

- me diga você? Se não teve a decência de ser honesta comigo, falando que tinha aquele brutamonte. Melhor que eu era um otário em suas mãos. – vejo seus olhos injetados de ódio ao profanar suas palavras.

Sem ter o que falar, fico calada angustiada. Não posso passar por outras emoções, se for para lutar para ter esse homem, preciso ter cautela e lembrar que tenho uma pessoinha que precisa de mim, mais que meus sentimentos pelo seu pai.

O medico entrou em meu quarto, com uma prancheta nas mãos. Olhando meu prontuário, anotou alguma coisa antes de começar a falar.

- Boa tarde Scarlet me chamo Augusto, sou o pediatra de plantão. – suspiro. – bem, graças a deus, que você teve sorte, por pouco não descolou sua placenta ao ponto de perder o bebe. – fico rígida com o que o doutor fala.

- Doutor, sou o pai da criança, gostaria de saber se tem algum rico depois do ascendente? – o doutor da um sorriso genuíno.

- risco sempre temos, no caso de Scarlet, foi provocado. Precisa de descanso quase absoluto pelo menos essa semana. Tenha cuidado porque os primeiros meses são os mais preocupantes. Não quer dizer que não é uma coisa boa em ser mãe, entenda. É uma dadiva, mais com as coisas que vem passado, as maus alimentações e preocupações extras eleva o seu organismo e o crescimento do feto de outra forma. Na qual seu corpo e o mesmo fique fraco, com isso qualquer coisa pode acontecer e não é isso que o casal deseja. – finaliza.

Sei que esses últimos meses, não tem sido mil maravilhas, por ele vou me cuidar, me transformar em uma mulher mais forte para receber e cuidar do meu bebe.

- aqui esta tudo o que precisa, tanto as vitaminas como algumas coisa que tem que comer de hoje em diante. Qualquer coisa, deixo meu contanto com vocês se tiverem alguma duvida. Agora por favor moça bonita, descanse. Seu corpo e seu bebe precisa disso. Amanha volto ao meu turno normal e antes de dar sua alta, vamos refazer alguns exames tudo bem?

- tudo o que for preciso doutor.. – digo.

- Boa menina. – ele sai, deixando novamente nós dois sozinhos no quarto.

- boa menina.. – o vejo retrucar, sem forças não pergunto nada, apenas firo-me apagando novamente.

James Alcântara

Novamente, olho para a mulher que tanto amei. Depois que o medico saiu nos deixando sozinhos em seu quarto. Antes de dizer sua perola de boa menina. Boa menina é uma ova. Porra porque insisto, com isso.

Já que ela dorme, preciso ir para ver onde irei ficar, por hoje fico no apartamento de Robério. Amanha mesmo, irei procurar um apartamento ou casa com tudo. Não estou com paciência de procurar as coisas separadamente.

Saio do quarto, encontrando o filho da puta tal de Vincent, e Lucas. Em um papo que não é do meu interesse. Fecho a porta, tentando não fazer barulho. Para o meu azar eles olham. Suspiro, tentando engolir o ódio que estou sentindo. E como pedras jogadas em minha direção, revejo toda cena em minha mente, os dois nus. Uma vontade de matar esse cara, por ele ter me proporcionado essa dor, por ter perdido todo esse tempo longe do meu filho. Danasse.

- Preciso falar com você! – o bosta fala.

Calado fico, calado continuo. Tento passar pelos os dois, mas sou barrado pelo brutamonte.

- Você é surdo ou idiota? Falei que preciso conversar com você? – suspiro de ódio com o seu tom autoritário.

- Não quero papo com você! Com ninguém ok. – tento passa novamente, agora sendo esbarrado por Lucas.

- Quer parar de se criança cara, escute o Vincent, você entendeu tudo errado. – gargalho de ódio.

- Errado eu? Não foi você que pegou esse cara fodendo a mulher que você ama porra. Ela mentiu pra mim, mentiu pedindo que eu fosse resolver o que tinha de resolver, para dar tempo desse puto ai comer ela, enquanto eu doido pra chegar logo para ficarmos juntos.

- seu idiota, não fiz nada com ela. Porque a mesma não quis. Cheguei de surpresa, nem sabia que ela tinha viajado e como somos amigos desde sempre tive total liberdade de ficar em sua casa. Tinha me declarado, sabia que ela nunca ia te perdoar, mero engano meu, tanto perdou como ama você. Um bosta burro por causa do orgulho.

- cala sua boca, você não sabe de nada. – digo fervendo em raiva.

- Não sei?- rir. – sei absolutamente tudo. E hoje mesmo, desisti se o bosta do pai não aceita escutar ou a mãe de seu filho de volta. Eu posso fazer o papel de pai e marido. Eu sou homem e não um bostinha como você. – por impulso, voo pra cima de Vincent, sem dar tempo de revidar.

- nunca...esmurro...mais...esmurro...fale...esmurro...que..esmurro..meu filho...esmurro..não tem pai.

Lucas tenta nos separar, sem sorte, até a porta ser aberta e um grito sem força vim de lá.

- por favor, parem. – nem um nós fomos rápidos. Scarlet apaga indo ao chão. Louco, o medo toma conta do meu corpo. Me jogo ao seu lado tentando acorda-lá. Os idiotas saem atrás de ajuda, trazendo uma enfermeira e o mesmo medico que a pouco nos atendeu.

- o que ouve aqui, para a paciente estar fora da cama e desmaiada. – engulo a seco. Mas o medico como é homem e não burro, deduziu olhando para nossos rostos.

- se isso acontecer novamente, proibo a entrada dos dois ate a paciente receber alta, ouviram bem. – sim, falamos juntos.

Conseguimos coloca-la novamente na cama, foi aplicada outra dosagem um pouco mais forte, para que ela estendesse o sono. Mais explicações foram dadas. Dona Helena, junto ao João resolveram ficar com a filha. Passei o que o medico tinha dito, avisando que logo mais estaria de volta.

Sai do hospital com as palavras de Vincent.

- Não fizemos nada.... fazendo uma confusão mental em meus pensamentos.

Por você me transformeiOnde histórias criam vida. Descubra agora