Doces ou Travessuras part. 3

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continuação

Ao acabar de ler, ele ouviu alguém o chamando pela janela, onde ele nitidamente viu: o garoto que morreu engasgado, a mãe que foi assassinada, e o espantalho. Não tinha recebido detalhes de como eles eram na história do mendigo, mas sabia que era eles.

Ele tentou achar qualquer explicação racional para isso, mas sabia que era real, e agora ele acreditava. Era nítido demais para ser apenas imaginação, e ele não estava sobre efeito de drogas, com sono ou algo do tipo. Mas ele tentou fugir, e assim como dizia o bilhete, não funcionou. Eles estavam em todos os lugares. E quando resolveu voltar para casa as coisas pioraram.

Ele tentava dormir, mas três vozes o perseguiam. Então ele resolveu aproveitar o restante do dia, como havia "mandado" o bilhete.

Ele sabia que não era pra sempre. Sabia que se acabasse o dia, aquilo acabaria também. Mas o dia poderia não acabar. Não para ele.

Era noite.

As crianças pediam e recebiam doces. Mas uma menina, uma maldita menina, vestida de caveira estava sendo ignorada, e como na história, um menino ofereceu ajuda, um pirata desta vez. Lucas correu e empurrou aquele menino, dizendo que não podia ficar perto da caveira. A mãe do "pirata" apareceu protegendo o filho e perguntando quem era o cara que estava assustando ele. Então Lucas olhou para a menina. A mesma do ônibus, a mesma da história. E, novamente, ela estava chorando.

O pirata foi consola-la, mas Lucas o impediu, assim tocando-a. E ao toca-la, exatamente no mesmo momento, o relógio bateu.

Era meia-noite.

Não era mais uma maldição qualquer de Halloween, era uma maldição que duraria para sempre, por toda a sua vida.

Sim, outro bilhete, dessa vez dizia:

Te atormentaremos até o fim de sua vida, e seremos a causa do fim dela.

Ela se juntou a eles. ERAM QUATRO!

Noites Do MedoOnde histórias criam vida. Descubra agora