Capítulo 118 - Maratona : 4

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Assim que Caroline ouviu o “tchau” de Elena, virou-se sem encarar Klaus e começou a caminhar em direção as escadas.

- Temos que conversar. - ele disse logo atras dela

- Temos? - ela perguntou parando e o encarando por cima da ombro

- Sim. E você sabe. - ele insistiu

- Sei? - ela disse cruzando os braços em frente ao peito

- Vamos ficar nisso? - ele perguntou com ar zombeteiro

- Vamos? - ela provocou com o tipico brilho de desafio nos olhos
Klaus suspirou mostrando impaciência e logo tratou de também cruzar os braços.

- Porque tem quer ser sempre tão estressante brigar com você?

- Estressante?

- Chega! - ele explodiu – Você parece uma criança quando age desse modo.

- Oh, então deveria subir para o meu quarto e como castigo ficar sem jantar para pensar no que eu fiz?
- ela estava mesmo disposta a brigar

- Sim, talvez devesse. - ela fez menção a começar a subir as escadas mas ele tratou de dizer – Mas não agora. Primeiro vamos conversar.
Ela parou no primeiro degrau da escada e o olhou com impaciência:

- Porque eu tenho a impressão de que não vou gostar da conversa?

- Porque você realmente não vai. - ele disse sincero.

- Então vai lá, comece. - ela provocou voltando a cruzar os braços
Klaus ficou alguns minutos em silencio, pensando nas palavras certas para usar e de repente começou a falar:

- Você estava enganada ontem. - ele suspirou – Eu não estou nenhum pouco interessado em Camille. Como eu lhe disse estávamos com Tyler e por coincidência quando você chegou ele tinha ido buscar uma bebida. E cale a boca, só eu falo. - ele tratou de avisar quando ela abriu a boca para retrucar – Você me disse que não aguenta mais brincar de casinha… eu também não aguento mais brigar com você por causa da Camille.

- Posso falar agora? - ela perguntou em um tom brincalhão.

- Porque você não gosta da Camille?
“Porque a Elena tem razão, eu morro de ciúmes de você”

- Eu simplesmente não gosto dela.

- Simples assim? Sem motivo nenhum?

- Simples assim. - ela garantiu dando de ombros.
Klaus suspirou. Estava a cada dia mais difícil entender Caroline... Porque mulheres tem sempre que ser tão complicadas?
Um silencio bastante significativo pairou sobre eles.

- Ontem … - ela começou insegura e gaguejando – Quando você disse que... que.. quando você deu a intender que tinha algo entre nos...

- Eu estava falando a verdade. - ele garantiu - Nos dois sabemos disso e eu estou disposto a fazer qualquer coisa para que possamos tentar, não sei, talvez ficar juntos.
O coração de Caroline passou a bater em uma pulsação desenfreada enquanto os pensamentos voavam afoitos em sua cabeça. Um brilho de esperança estava brotando de algum lugar no seu peito...

- Qualquer coisa? - ela perguntou enquanto ele dava um passo a mais para frente.
Ele apenas assentiu e continuou se aproximando. Ele encarou Caroline diretamente nos olhos parando em sua frente a pouca distancia, e ela agradeceu por ter continuado no primeiro degrau da escada, porque agora, ambos estavam da mesma altura.

- Qualquer coisa … - ele garantiu com a boca a milímetros da dela.
Caroline sentia a respiração dele contra sua pele... a aproximação... a boca... Tentando pensar com clareza ela pediu:

- Demita Camille.


 Amor por contratoOnde histórias criam vida. Descubra agora