Capítulo 125- O Flagra parte : 2

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Ela desceu do elevador e pegou a chave do carro na bolsa de Elena.

- Caroline! - Gritou Klaus alguns metros atras dela.
Ela não parou, apenas ergueu o queixo e continuou andando depressa. Ele corria e ela sabia que ele devia ter descido pelas escadas do prédio. Ela estava nervosa de mais e demorou mais tempo do que pretendia com a chave para destrancar a porta. Quando sentou-se no banco trancou tocou as portas e ligou o motor. A mão grande e pesada de Klaus bateu no vidro com força.

- Vamos conversar, por favor! - ele pediu quando chegou até a janela do carro, ofegante.

- Não temos mais o que conversar. - Ela garantiu e viu pelo espelho retrovisor Damon, Elena e Bonnie também correndo na direção deles.

- Dessa desse carro e vamos conversar por favor! A Camille esta louca ela...

- Deixa eu adivinhar: ela te agarrou, te beijou tirou a própria blusa e abriu o seu cinto.

- Isso! - ele gritou com enfase – Eu não pude fazer nada.

- Sim, claro, afinal você só é uma dez vezes maior e mais forte que ela! Agora saia de perto do carro, caso contrário não pensarei duas vezes antes de atropelar o seu pé. - ela o alertou

- Você vai para casa?

- Sim. Vou pra minha casa.

- Ótimo... - ele disse respirando fundo -... vou pegar o meu carro e nos encontramos lá.

- Acho que você não intendeu... Eu disse a
minha casa, não a sua.
Todo o corpo de Klaus tremia de pavor:
- O que isso quer dizer?

- Não aguento mais Klaus. Estou indo embora. - ela disse sentindo as malditas lagrimas caírem de seus olhos e o voz ficar tremula de repente

- Não. - ele gritou dando outro tapa no vidro – Abra esse carro! Você não pode ir embora! Não pode me deixar!
- Não se preocupe. - ela pediu respirando fundo – Vou deixar que diga para a imprensa que foi você quem pediu o divorcio e quanto ao dinheiro, s quinhentos mil de adiantamento, eu prometo devolvê-lo assim que puder e...

- Que se dane! - ele gritou batendo a mão no vidro novamente – Você não pode me deixar, eu te amo!
As três palavras que Caroline tanto queria ter ouvido nos dois meses e meio que haviam se passado, agora a machucavam como facadas. Reunindo todo o resto de resistência que ela ainda tinha, falou:

- Isso foi um acordo entre nós, fez sua parte e agora o acordo acabou, então por favor saia de perto do carro!

- Carolina! Volte! - ele gritou enquanto ela manobrava o carro e arrancava em direção a autoestrada.

- Klaus? - Damon gritou parando ao seu lado – O que houve?

- Camille! - ele gritou sentindo a voz falhada e vendo o carro de Caroline se afastar cada vez mais – Eu... fiz o que a Caroline pediu, eu a despedi e então ela riu e tirou a blusa, se jogou em cima de mim e começou a me beijar, abriu o meu e alguns botões da camisa, quando eu consegui afastá-la Caroline estava parada na porta nos olhando! - ele disse passando as mãos no cabelo e tendo a sensação que logo seu coração se partiria em dois – E agora ela foi embora! O que vou fazer Damon? Meu Deus eu a amo, como não percebi antes?!

Já, há alguns quarteirões dali, Caroline ultrapassava um sinal vermelho enquanto as lagrimas lhe nublavam a visão e os soluços lhe invadiam os ouvidos como uma melodia dramática e triste.
Não queria mais ficar naquele lugar... naquela cidade. Queria voltar para casa. Para o mundo onde ela podia ter o controle das coisas, ou de quase todas as coisas. No mundo onde Klaus jamais a acharia...

Continua....

 Amor por contratoOnde histórias criam vida. Descubra agora