Capítulo 25 - Explosão de loucura.

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A letra daquela música mexeu com minha consciência. Que ficou instantaneamente mais do que pesada. Me senti totalmente culpada. Fiquei com seu irmão na casa dele. Estava com o irmão dele novamente. Era namorada dele e nosso namoro era público. Havia rompido com ele pra ficar com seu irmão. Mesmo não entendendo o que acontecia entre ele e a Nikki e desde de quando. No dia que cheguei o peguei na cama com ela. Não era justo ele me culpar de todos os erros. E por nosso fim.
Se não o tivesse visto na cama com ela, talvez estivesse com ele ainda. Tivesse dado uma chance a aquele amor que ele dizia ter por mim.

Fazer joguinho, me deixar constrangida na frente de todos mesmo sem todos saberem da história que havia se passado durante esses meses.

Definitivamente ele não é aquele cara que aparentava ser para mim.

Ele saiu do palco e foi a vez do Taylor fazer seu solo. Vi o Isaac passar por mim e esbarrar seu ombro no meu de propósito ao passar por mim. Não consegui pensar e me conter, fui atrás dele.

- ISAAC!! - existia raiva na minha voz e era perceptível. Ele parou e me olhou. - O que foi aquilo?

- Uma música. Não viu? Ouviu? - foi irônico comigo.

- Isaac, as coisas que você falou... Não tinha pra que falar em público. Por que não descarrega sua raiva sobre mim. Fala tudo que tem pra falar. Não fica de joguinho comigo. Tentando me ferir... - falava sem respirar, vomitava todas as palavras.

- Eu apenas me expressei. Não fiz planejado. Mas a música foi pra você mesmo. Mal me viu com ela e já foi pra os braços dele. - falou abrindo os braços. - Porra!

- Você estava com ela. Que diferença faria. Não ir para os braços dele ou não, naquela hora. Não seja estúpido e egoísta. - o rancor saia pelas minhas palavras.

- Eu não tô afim desse papo. - se virou e continuou andando. Enquanto o segui.

- Pode agir como um adulto? E me deixar em paz?

- Você tirou a minha paz no momento que me largou e foi para os braços dele.

- E você estava nos braços dela antes disso? Se esqueceu? Apenas para com esse joguinho.

- Eu sei que não gostava de mim. Fui apenas um escape pra você. Um aconchego pra sua decepção amorosa. - a decepção era transparente em seu olhar.

- Não! Nunca mais pense nisso. Eu não sou esse tipo de pessoa e sabes disso. Eu estava com você. Eu gostava de você, ainda gosto... Mas diferente. - dei um goto seco e o olhei nos olhos, naqueles olhos tristes. - Foi maravilhoso e real tudo que vivemos. Okay? Você precisa se permitir encontrar alguém especial que te mereça, que mereça seu amor.

- Você merecia. Eu queria você pra minha vida toda.

- E por que se distanciou de mim durante a viagem? Jamais teria feito isso se realmente gostasse de mim. Eu sei que você e o Taylor vivem em competição. Mas eu não quero participar disso. - falei com uma lágrima escorrendo pelo meu rosto. - Eu desejo do fundo do meu coração que você seja feliz e encontre o amor da sua vida. Talvez tenha encontrado, reencontrado na Nikki.

- É talvez eu tenha reencontrado mesmo. - ele se aproximou colando seu corpo ao meu.

- Não, Isaac. Não vamos causar mais problemas. Para! - falei dando passos para trás.

- Eu queria nunca mais ter que olhar na sua cara. Sabia? - nesse momento as lágrimas caiam dos meus olhos, era inquestionável. Aquilo me abalava psicologicamente. Me desgastava. - Não vai ficar assim.

Me afastei dele e corri para mais longe que podia. Me esbarrando no Rober, que me via em lágrimas.
- O que foi, Penny? - eu só balançava a cabeça em negação ao ouvir sua pergunta.

- Não fala nada pro Taylor, por favor.

- Foi o Isaac, não?

- Eu não quero que o Taylor saiba que estava discutindo com ele. Por favor, não quero causar mais problemas. Deixa ele tranquilo pensar que estamos todos bem. - falava ao enxugar meu rosto úmido.

- Não irei falar, Penny. Por enquanto tem minha palavra. Mas se o Isaac passar dos limites, serei obrigado a contar.

- Ele não vai. - falei o interrompendo.

Ele se aproximou e me deu um abraço amigo.
- Pode contar comigo, okay? - retribui o abraço me acalmando.

Ele tornariasse meu amigo confidente. Só ele sabia o que se passava de fato naqueles bastidores. E me tranquilizava.

Retornei ao lugar nos bastidores ficando de frente ao Taylor mais uma vez. Que cantava If Only tratei de estampar um sorriso no rosto e a cantar a música. Eu não podia parecer abalada alí.

O show foi maravilhoso, retirando a discussão com o Isaac e a cena dele com aquela música. Esperava do fundo do coração não ter mais problemas com ele e outras discussões, mas não sei o que poderia acontecer no futuro.

Eu não conhecia mais o Isaac.

Taylor saiu do palco e ao se aproximar de mim o agarrei o mais forte que pude.
- Preciso de você. Eu quero você! - sussurrei em seu ouvido. - Por favor... - falei com certo desespero transparecendo em minha voz.

- O que foi, Penny? - ele me olhava nos olhos, me beijando em seguida ao acariciar meu cabelo.

- Apenas quero ser sua. Preciso ser sua... Agora... Vamos embora. - segurei na sua mão e caminhei trazendo ele comigo para longe de todos.

Taylor pegou o celular e ligou para o Rober, pra que ele levasse suas coisas de volta para o hotel. Mas que depois pegaria com ele. E de despediu falando que o veria no outro dia apenas. Não queria ser interrompido.

Pegamos um táxi e voltamos para o hotel.
Ao entrarmos no elevador joguei meus braços ao redor do seu pescoço, pulando no seu colo e envolvendo minhas pernas em sua cintura. Ele me segurou firme e me pressionou na parede fria daquele elevador, me fazendo gemer. Eu segurava firma em seu cabelos molhados de suor.

Entramos finalmente no quarto. Ele se aproximou de uma mesa que havia mais próximo, jogando o braço sobre as coisas que haviam sobre ela que caíram no chão. Me colocou sentada sobre a mesa e eu o puxava pela camisa aproximando nossos corpos.

Eu o desejava de maneira descontrolada aquele momento. Estava enlouquecida. Usaria do sexo um apagador para o que havia me deixado triste e abalada.

Retirei minha blusa jogando-a o mais longe e desabotoei o sutiã. Taylor olhava pra minhas ações surpreso, mas gostando daquilo. Ele tirou sua camisa, enquanto colocava as mãos dentro de sua cueca por dentro de sua calça.
Ele soltou um gemido em meio aos nossos beijos enquanto massageava seu pau que se enrijecia na minha mão.
- Te ver no show me deixou muito excitada. Quero sentir você. Me preencha, Taylor. - disse descendo minhas calças junto com a calcinha. - Vai, Taylor... - falei entre gemidos de desejo um incontrolável.

- Faço o que quiser, sou completamente seu. - disse abrindo o zíper de sua calça, descendo-a. Colou pra fora o seu pau enrijecido e totalmente ereto.
Afastei minhas pernas quando senti ser penetrada de uma única vez por ele. Foi inevitável não soltar um grito de prazer.
Meu sexo se contraia em seu membro enquando ele gemia em meu ouvido.

As investidas fortes que ele dava em mim me faziam mulher, me preenchia totalmente. Fazendo me contorcer por inteira, desde meus dedos do pé. Fizemos um sexo selvagem, descontrolado naquele início de madrugada.
Gemidos ecoavam naquele quarto de hotel. Não nos preocupávamos em nada além de viver aquele momento, sentir aquele momento. Não só eu mas ele também era viciado em sentir nossos corpos se conectarem, se preencherem de maneira ardente e intensa.

A intensidade do desejo, da paixão daquela noite foi fora do que era possível de se explicar.

Nossos corpos queimavam alí.
Via claramente que nada mais abalaria nossa relação. A faria pegar ainda mais fogo.

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