Sakura chega em casa radiante, feliz por finalmente ter se distraído um pouco de seu trabalho. Depois, de sair dos devaneios devido da noite emocionante que teve, ela olha para sua casa e ela estava uma zona. Roupas em cima da minha cama, não sabia quais estavam sujas quais estavam limpas, a pia cheia de louça para ser lavada, os móveis cheios de poeira e chão também.
-Bem, pelo visto tenho muito o que fazer.- digo dando uma risada.- Mas..- Ela ergue as mãos.- Vou deixar para amanhã.- Estava tarde, e ela cansada. Nada que um belo dia de faxina em seu dia de folga. Antes de mais nada ela decide ir tomar um bom e refrescante banho, logo depois de se vestir com roupas que ela achava estarem limpas, Sakura pega todas as suas roupas e as joga no sofá da sala. E assim, ela se joga em sua cama e cai em sono profundo. Naquele momento ela parecia uma simples adolescente que estava aproveitando a vida.- Acho que vou levar rosas frescas amanhã para aquele lugar sombrio.
Nem parece que Sakura teve uma noite de sono. O Sol já estava reluzente no céu, e insistia em entrar por um pequena fresta da cortina que dava bem em seu rosto. Depois, de rolar algumas vezes na cama como uma criança birrenta, ela desiste e decide levantar.
- Ok! Ok!- Sakura diz, chutando o cobertor para longe.- "Vai ser legal", disse elas.- Depois de resmungar um pouco olhando para o teto, ela desiste e começa rir lembrando dos momentos engraçados que passou.- E realmente foi.- Sakura se levanta e se espreguiça ainda sentada na cama.- Hoje vai ser um looongo dia. Então, vamos começar logo.- Depois, de sua higiene matinal e um rápido café da manhã, Sakura começa a faxina pela sua casa.
Primeiro ela coloca todas as roupas para serem lavadas, enquanto isso se incumbia de tirar o pó dos móveis. Os primeiros a receberem uma visita do espanador foram os livros de medicina. A estante estava só a poeira, ela teve que tirar todas as coisas dali e limpara parte por parte. Logo, ela terminou e passou a limpar o chão, que foi coisa rápida. O que ela estava realmente preocupada eram as louças, porque para uma pessoa que quase nunca come em casa ela tinha muita louça acumulada.
- Só espero que não tenha nada vivo ali dentro.- Ela faz graça. Assim, com muita coragem e pouca vontade ela pega seu avental, arregaça as "mangas" e começa a lavar. Ela passa horas ali, parecia que brotava louças do ralo da pia.- Meu Deus, onde é que vou parar? Depois disso vou ficar um mês sem comer em casa.
Finalmente, depois de alguns minutos ela termina e se joga na primeira cadeira que vê. Mas, aí ela se lembra que tinha que fazer mais duas coisas, que eram estender as roupas e ir até o apartamento de Sasuke ver se estava tudo em ordem. E assim foi feito, foi em prazo de poucas horas, tudo já estava pronto. Para a sorte da rosada, ainda eram três da tarde. Ela se arruma e logo sai. Sakura passa na floricultura, antes de mais nada pergunta sobre Ino. Sua mãe diz que ela está bem, mas ainda com dor de cabeça. As flores escolhidas por Sakura são lindas tulipas, arranjadas em um belo buquê.
Distraída ela segue seu caminho. Rapidamente ela chega ao prédio, enquanto sobe as escadas ela pega as chaves no bolso do casaco. Sakura abre a porta e se depara com Sasuke, que ao que parecia tinha acabado de colocar algo na boca par comer.
- Sa- Sa-...- Ela começa a gaguejar e acaba desmaiando. Sasuke corre em seu auxílio. Passado algum tempo, ela acorda. Ainda incrédula com sua presença. Depois de recobrar a consciência ela ainda que receosa, arrisca uma pergunta.-Como está sua vida fora da vila?
-Sem acontecimentos extraordinários. E você, como vai a vida no hospital?- Aquela conversa de certa forma estava incomodando Sasuke, pois ambos sabiam que aquele diálogo não os levaria a nenhum lugar extraordinário.
-Com o fim da guerra, não a pacientes com casos graves.-Sakura baixou a cabeça, parecendo se lembrar de algo triste.
-Sei o que você está pensando.- Dali em diante Sasuke sente que a conversa seria monossilábica. Os dois possuem uma sintonia estranha, mas que funcionava para ambos.
-Então sabe o motivo de eu estar assim. Não é mesmo?- Sasuke confirma com a cabeça, com um ar de culpa.- Eu te amo Sasuke estou muito contente em revê-lo. Mas...- Ele vê seus olhos encherem de lágrimas, e senti a necessidade de se aproximar dela, mas se contêm.- Não sei o que fazer - ela solta um leve sorriso.- Trouxe flores, para alegrar este lugar. Do que estou falando? - Sakura parecia mais confusa do que nunca.
- Entendo.- Ele olha para a janela, e vê as belas flores em um jarro que fez questão de arrumar.- Não precisa se preocupar.- De certa maneira, aquelas palavras confortaram o coração de Sakura, fazendo com que ela ficasse mais calma.
-Sasuke-kun.- Ela diz tão tranquilamente que aquele momento não precisou de mais nada. Como se aquelas palavras falaram mais do que demonstraram. Assim, a união dos dois estava selada. Os dois sabiam e aquilo era o que importava. Sakura sabia que não tinha tempo, para que pudesse perdê-lo com perguntas desnecessárias, cada momento ao lado de Sasuke já era precioso o suficiente para ela.
Por mais frio que podia parecer, Sasuke nunca perdera seu jeito galante de ser. Quando Sakura menos esperava, ele a toma em um beijo caloroso e repleto de desejo. Como se naquela noite, a união seria consumada em uma noite de inúmeras descobertas. Mas, claro que isso não passa de hipóteses criadas na mente de uma mulher apaixonada. Os dois se afastam, e ficam sem dizer nada por alguns segundos.
- Tenho que ir embora.- Sakura diz se levantando, ela iria chegar a porta rapidamente, mas logo foi impedida pelo aperto suave que Sasuke deu em seu braço ao segurá-la.
-Durma aqui hoje.- Seu rosto esboçava uma expressão tão serena, que fez parecer que aquele pedido não poderia representar outra coisa. O que realmente não representava, ao menos na mente de Sasuke. Sakura fica vermelha escarlate no mesmo instante, e começa a sacudir a cabeça freneticamente. Sasuke se levanta, ficando em próximo da mulher.- Irei tomar banho, se quiser ir a sua casa e voltar mais tarde, não tem problema.
- O-ok. E-então eu volto mais tarde.- Sakura diz gaguejando e logo sai correndo dali.
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Escolhas
Romance"Quando se ama a pessoa cuida, se preocupa, dá carinho e não se distancia", é o que os outro dizem. Mas, quando as condições não permitem que coisas assim se concretizem? Quando a indiferença toma o lugar do amor? O casal entra em uma vida de superf...