Parte 54 - Doce Súbito

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Eu encontrei um amor.

Para carregar mais do que apenas meus segredos

Para carregar amor, para carregar nossos filhos

[...]

Ainda somos crianças, mas estamos tão apaixonados.

Lutando contra todas as possibilidades.

Eu sei que ficaremos bem desta vez

Perfect - Ed Sheeran

__xXx__

Na manhã seguinte, eu havia acordado bem cedo, mesmo algumas horas antes, meu coração já batia forte e praticamente saia pela garganta pelo tamanho nervosismo.

Sai do colchão colocando um roupa não muito social. Nada parecia me agradar na verdade, tudo o que eu esperava era que Jungkook não achasse minhas roupas estranhas. Pensamentos assim começaram a me rondar também.
E depois de uma longa e inútil decisão do que usar, eu desci para o café da manhã, cedo demais, propositalmente.

Na cozinha, Jin e Namjoon já possuíam feições maliciosas e pareciam explodir de alegria (assim como eu, não irei negar. Mas se fosse para explodir, seria de nervosismo). Cerrei meus dentes, suspirando e pedi o pequeno bolo para Jin. Ele o tirou contente de uma prateleira e me entregou. Era branco e havia me dito que o pedaço que continha a aliança era aquele que possuía uma cereja em cima, para eu não me confundir.

Confirmei, agradecendo imensamente aos dois e caminhei calmamente até o quintal agora esverdeado e maravilhoso, deixei o prato com o bolo em cima de um banco e botei em prática a segunda parte do meu plano.

Caminhei praticamente enferrujado na direção de um quarto de hóspedes em especial. Receoso se Kwan aparecesse, mas, coincidentemente, eu não havia encontrado com ele desde o fim da maldição (e também, nem queria, afinal, é só falar no Diabo que ele aparece, era melhor não arriscar).

(Ponham a multimédia)

Até mesmo com um sorriso travado, eu bati três vezes na porta de madeira, que foi aberta segundos depois pelo rapaz de cabelos castanhos e olhos escuros.

O rapaz que eu estava completamente apaixonado.

- Jiminie? O que faz aqui à essa hora?

Ele tinha os cabelos extremamente bagunçados e coçava os olhos inchados pelo sono, suas bochechas se encontravam mais coradas e ele mantinha o olhar quase fechado.

- Eu vim te buscar para o café da manhã!

- Agora, assim tão cedo?

Soltei uma risada e balancei.

- Se arrume, Kook. Irei te esperae aqui na porta.

AmaldiçoadoOnde histórias criam vida. Descubra agora