Cap 7

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Zeus

Mais um dia iniciando; Acho que dormir demais como sempre. Levantei morrendo de preguiça, mais como sou patrão posso atrasar, sei que o Grego vai tomar de conta da boca. Fiz minhas higienes e vesti uma camisa branca, uma bermuda bege e meu óculos de sol. Coloquei o Fuzil nas costas, e minha Glock na bermuda. Desci pra tomar café, iria comer aqui em casa mesmo, cheguei na cozinha e me assustei ao ver que a benção já estava acordada e pronta pra aula. Ela já tava de saída, disse que tinha café e torradas com Nutella, e fez questão de avisar que o cereal dela havia acabado que que ela queria mais. Dei o dinheiro do lanche pra morta de fome que saiu batendo a porta.

💭Quebra a porta, foi tu que comprou né 💭

Coloquei meu café e começo a comer, quando o rádio começa apitar, na verdade quase gritando, corri na sala e atendi já puto.

- O que é?! -gritei.

- Chefe! - ouvir a voz do Ratão agoniada do outro lado.

- Fala porra! Não posso mais nem tomar café em paz? Quer morrer é?! Espero que seja algo sério porque se não já sabe!

- É sério patrão.

- Então fala; - disse quase esmagando o rádio com a mão.

- Sabe o Bernardo?! - falou, esperando minha resposta.

- Sei, o que tem ele? - respondi já temendo a resposta.

- Ele foi pra uma festa no asfalto, os playboy souberam que ele é gay, e tu sabe que o preconceito por lá é grande, eles deram uma surra nele! Ele mal conseguia andar quando chegou aqui no morro. Todo machucado! - disse tudo de uma vez, quase se engasgando.

Nessa hora minha "Melhor Amiga Raiva" subiu, e eu não conseguia ver mais nada.

- Tô chegando. - desliguei.

Subi na moto e fui pra boca; entrei já querendo matar todo mundo. Mt e o Rafa, estavam sentados no sofá e se assustaram.

- Qual foi chefe? - exclamou se levantando com uma expressão séria. Rafa fez o mesmo

- Bernado foi numa maldita festa no asfalto e uns playboy de merda, bateram nele por conta dele ser gay. Vocês sabem que ele é uma pessoa de bem, mesmo tendo opção diferente da nossa, mais não justifica.
Por isso nós vamos visitar os Playboy. - disse e eles assentiram.

Carreguei a Glock, e coloquei novamente na cintura. Deixei o Grego no comando enquanto tô fora; seguimos em direção ao carro, fomos numa Santa Fé preta. Ratão me passou todos as informações.

[...]

Ficamos dentro do carro esperando o momento certo, não iríamos atacar no meio da rua pra não chamar atenção, iríamos seguilos.
Saíram 3 garotos que devem ter entre 20 e 23 ano, de um restaurante bem caro, com certeza "Filhinhos de Papai", eles adentraram numa BMW preta e deram partida.

[...]

Depois de um tempo seguindo, decidir que era a hora de acertar as contas. Acelerei o carro e atravessei o carro na frente deles. Os mesmos deram uma freiada brusca e estavam assustados. Descemos do carro e fomos em direção a BMW. Rafa e MT, estavam putos assim como eu, tiraram logo eles do carro.

- Olha só o que temos aqui! - sorri sem mostrar os dentes. - eles me olharam confusos.

Um deles me olhou e disse ajeitando a gravata.

- Deve ter tido algum engano, pois eu não conheço vocês. - fez cara de nojo.

MT e Ratão deram uma risada debochada.

💭Isso vai ser divertido 💭

- Não conhece mais vai conhecer. - peguei a Glock e caminhei até eles, que estavam vermelhos já.

- Vocês conhecem um tal de Bernardo? - perguntei enquanto sorria de canto, não conseguindo controlar meu olhar psicopata que a essa altura já era notável. Ratão e MT, me conhecem a muito tempo, mais ainda sim, sentem medo.

- Aaaaah; tá falando do viado? - soltou uma risada e os outros também sorriram. Permaneci sério.

- Playboy de merda, você acabou de assinar teu atestado de morte! - MT disse dando um soco nele.

- Realmente fui mal educado; deixa eu me apresentar, pode me chamar de Pietro, Zeus ou o melhor de todos "Morte". - enfatizei bem a última frase, dava pra ouvir o coração dos cuzão quase saindo pelo rabo, e o melhor era a cara de pavor.

- Então o que prefere? - perguntei, sem demonstrar nenhum sentimento.

- Tudo isso por causa daquilo? - ele disse, com uma expressão debochada.

Não aguentei e desferi um soco no mesmo que caiu logo; me lembrei dos outros dois e deixei os meninos brincarem um pouco.
Dei ordem pra matar os dois quando acabarem, MT e Ratão assentiram e foram no carro pegar as luvas.

Me voltei para o meu mais novo brinquedo que estava no chão chorando, com uma expressão de pavor e angústia, isso é como se fosse meu combustível pra viver. Quando me aproximei se encolheu mais ainda. Me abaixei perto do mesmo, segurei seu queixo com força o forçando a olhar pra mim.

- Então? Pensou em como quer me chamar? - o encarei.

- Vai se foder, seu traficante de merda. - cuspiu na minha cara.

💭Morreu💭

- Primeiro lugar, fora temer e segundo não sou um simples traficante neném, SOU O DONO DA PORRA TODA! - gritei, com a cota de paciência já esgotada.

Mais um amigo pra queimar no inferno.

Coloquei minha luva e peguei meu anel de soco inglês, e comecei a socar a cara do desgraçado sem parar, dei vários chutes no estômago dele, tava como sempre com uma força fora do normal; a essa altura os outros dois já estavam mortos. O play, já estava quase morto no chão. E eu? Com o maior sorriso no rosto.
Eu já ia encerrar a brincadeira, mais lembrei da minha linda coleção de facas que estavam no carro, fui em direção ao mesmo e peguei a melhor, cortei todos os seus dedos. Ele gritava demais, seu grito inclusive era bem feio por sinal, nem pra gritar um feto desse sabe.

Mirei na cabeça e disse:

- Boa viagem! Espero que chegue em segurança na tua nova casa, que por sinal é bem quente lá. - atirei.

- Mais um pra lista; nossa acho que cansei! -coloquei a mão no peito, e fiz cara de cansado. Claro que estava sendo irônico. - Mentira tô pronto pra outra!

Escondemos os corpos perfeitamente e voltamos pro morro.





Mais Um Capítulo Amores!
Esperam Que Gostem, Comentem Bastanteee!

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