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"I need u. Please, help me. A"

•Albus

Eu não havia mudado?

O que havia dado no Scorpius?

E no meu modo explosivo de sempre e com a única maneira que eu conhecia de descarregar minha raiva, me vi fazendo algo que eu não fazia meses atrás.

Estacionei a moto em frente a casa do Jace um dos jogadores do time, ainda não havia ninguém bêbado jogado no jardim ou algum casal transando na piscina. A festa ainda não havia começado.

- Albus Potter?! - o Jace me olha incrédulo - Que honra ter sua presença aqui.

- Vai se foder! - eu murmuro.

- Ih ele tá estressado - o Nate comenta - Brigou com o namoradinho?

- Não tô afim de falar sobre isso - eu falo sério.

- Ei, esse não é o Albus que conhecemos - a Tracy, uma das líderes de torcida fala - Cadê o rei das festas?

- Ele está de volta a ativa - peguei uma garrafa e derramei o líquido quente em minha boca, sentido o álcool rasgar minha garganta.

- Assim que se fala - o John dá um tapinha em minhas costas incentivando.

...

Eu estava bêbado e chapado.

E com um sutiã na cabeça, eu não sabia como ele havia parado aqui.
Meu celular estava cheio de mensagens do Scorpius, do meu pai, da Lils e até mesmo do Draco.

Tento levantar, mas não consigo. Sinto uma mão apertar meu ombro e vejo a Rose me olhar preocupada.

- Eu te ajudo - ela estende a mão.

- Não precisa - dou de ombros.

- Albus, sua família está preocupada - ela me olha suplicante - Eu só vou te deixar em casa.

- Por que você faria isso? - eu a olho fechando os olhos, eles estavam pesados demais para mantê-los abertos.

- Porque eu gosto de você - ela suspira - Não gosto de te ver assim - aponta para o meu estado - Tenho certeza que o Malfoy também não.

A mensão do nome dele me fez tentar levantar. Eu apoio um dos meus braços em seu pescoço, enquanto ela me abraça pela cintura, me guiando até o carro.
A Rose abre a porta e me coloca no banco da frente.

- Onde está sua chave? - ela pergunta.

- Aqui - tiro do bolso e coloco na mão dela.

- o Hugo vai deixar a moto na casa do tio Harry - ela avisa.

- Obrigado - murmuro encostando a cabeça no banco.

- Só não vomite no meu carro - ela pede - Meu pai me mataria.

Eu poderia dizer que cumpri o pedido, mas meu corpo não havia seguido meus comandos durante o percurso para casa. Sorte que a janela estava aberta, apenas sujou um pouco a lataria.

NEIGHBOURS (Scorbus)Onde histórias criam vida. Descubra agora