(Romance adulto recomendado para maiores de 18 ANOS por conter cenas de sexo explícito, imagens picantes e linguagem inapropriadas)
Lembrando que de acordo com o Art. 184 (Crime de Violação aos Direitos Autorais) copiar essas ideias sem a permissão...
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Enquanto a maioria das pessoas estão saindo pra trabalhar, eu estou pegando o caminho inverso. Chegarei em casa, prontíssima pra fazer aquilo no qual sou expert: dormir!
A minha rotina se resume praticamente a isso. Saiu pela noite, acompanho meus clientes, passo a noite e retorno assim que o dia amanhece. Simples e indolor. Confesso que o começo foi difícil e perturbador. Mas com o tempo e quando o dinheiro começou a se fazer presente e necessário, as coisas ficaram de certo modo mais fáceis.
Meus clientes pagam minha condução de volta, mas eu prefiro caminhar. Isso me ajuda a colocar as idéias no lugar e espantar um poucos os fantasmas que tentam assombrar minha cabeça.
É aquela frase: mente vazia, oficina do... vish, gosto nem de falar esse nome!
Que bom, finalmente estou chegando em casa... Minha rua é tranquila, a maioria das casas são antigas, tem algumas lojas, uma movimentação mediana de carros e pessoas sempre apressadas.
Mas como tudo isso era bom demais pra ser verdade, ao lado da minha casa existe aquela vizinha que parece uma metamorfose de uma câmera de segurança. Aquela mulher parece que nunca dorme, nem nunca transa, sei lá... Está sempre ali, encostada no seu portão olhando a vida alheia e seu programa favorita é a minha vida.
Tento apertar os passos e passar despercebida por ela, doce ilusão...
_Olha só, ela chegando cedo, de ontem. Você deve ter tido uma noite muito interessante, pra chegar em casa sempre nessas horas!
Ahhhh, que mulherzinha intragável.
_Bom dia, adorável vizinha... meu emprego é bem interessante sim e além do mais, eu tive uma noite bem agradável mesmo, obrigada por ressaltar. Agora deixa eu entrar e colocar uma bolsa de gelo entre minhas pernas que eu tô que não me aguento, o trabalho foi árduo, duro e forte. Beijos, querida!
A cara que ela faz é como um bálsamo pra mim. Entrei em casa gargalhando e fui recebida por um Miguel nitidamente zangado.
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Eu não gosto de ficar sozinha, nunca gostei da sensação de estar só e não ter com quem contar. Por isso aceitei dividir o apartamento com meu amigo de longa data. Pena que de um tempo pra cá, as coisas andam estranhas, sinto que algo está mudando em relação a Miguel.
