Alegre-se!, é setembro amarelo
Como as flores
O sol
A camiseta daquele garoto
O sorriso do velho no bancoVeja!, é outubro rosa
Como as flores
O céu ao entardecer
O vestido daquela garota
O terço na mão da velha na igrejaE num instante, é novembro azul
Como as flores
O céu outra vez
O algodão doce com corante
E a água do marO engraçado é que ninguém nunca fala que hoje
e amanhã, e depois
é dia negro
como as flores
o marginalizado
a exclusão de todas as cores e
minha alma

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Luto ao meu silêncio
PoesíaEu cuspo palavras para fora da minha boca e elas se jogam no papel em forma de poesia. Ou de um sentimento barato TODOS SÃO DE MINHA AUTORIA, PLÁGIO É CRIME. Por favor, dê os créditos .