Escuto o vento lá fora como
Meu coração escuta os amores,
Só que nem eu e nem ele sabemos
Como surgem esses fenômenos...
É Deus assoprando, cupido atirando
De onde vem toda essa ventania?
Pra onde ela decide ir varrendo
Todas as ruas por quais ela passa?
E o amor, qual a sua finalidade?
Abrir mão de uma programada
Solidão?
Uma quebra de rotina, nada mais
Que uma ilusão temporária
Com prazo certo de validade,
Não deixando passar nem um dia.
Que fosse infinito enquanto durasse,
Mas o infinito é nebuloso, incontável
Não se pode esperar que algo que
Ninguém sabe quanto é, seja o marco
De um amor que começou e que irá
Gradualmente se auto-destruir.
O amor é uma bomba,
Que a ventania puxou junto
Para explodir bem longe de mim.
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A Lenda da Mariposa
PoesíaSegundo a lenda, a mariposa se apaixona pela luz da lâmpada e tenta se aproximar dela até que o seu calor a queima e ela morre. Assim, esse inseto é atraído pela luz tal como o apaixonado que, iludido pela força da paixão, não enxerga a verdade (a...