No Vidigal

Capítulo 13

– Ora ora olha o que temos aqui, dessa vez tu tá sozinha né quenga.
Diz a piranha rainha do bonde, a que morre de prazeres pelo Kevin.
– Quenga é tu minha filha.
Não vou abaixar a cabeça pra ninguém.
– Haha vou rir pra você queridinha.
Essa voz faz meus ouvidos sangrarem.
– Desde quando sou sua queridinha? Não sou amiga de piranha.
– Agora tu vai ser ver comigo vadia.

Ela vem pra cima de mim e me acerta um soco no rosto, limpo o sangue que escorre do supercílio e dou outro nela. Quando eu vou ir pra cima dela as amigas dela me seguram.
– Me soltem suas vadias desgraçadas, eu me garanto sozinha e você sua vaca?
A puta um, começa a me dar vários socos no rosto e na barriga, dessa vez não consigo me soltar das outras, os socos são tantos que caiu de joelhos no chão, elas começam a me dar chutes e pontapés.
– FILHAS DA PUTA, DESGRAÇADAS!

Então ouço um tiro.
CARALHO! Morri.

Abro os olhos e vejo o Kevin parado na minha frente. Ele se abaixa e tira o cabelo do meu rosto. Por um segundo vi pavor passar pelos seus olhos.
– Se tá bem Kess?
Nego com a cabeça.
– Minutinho.

Ele levanta.
Só escuto e vejo tudo.

– Olha aqui suas vadias, eu já disse pra não chegarem mais perto da Kessya PORRA. Ela não é igual a vocês não suas piranhas, só por passarem por cima das minhas ordens vão fica careca.

Vixi.

Mas pera aí, e só o cabelo né? Assim espero.
Não desejo mal pra ninguém, não o mal da morte.

– Leva elas P2 e TH.

Ele me pega no colo e me leva pra casa, fecho os olhos e deixo ele me levar.

– Tu também em Abelinha.
Amo esse apelido que ele me deu, põem finjo estar dormindo.
– Só entra em confusão. Não mandei tu ir pra casa? Me responde sei que se tá acordada.
Sem graça.
– Eu tava indo, mais suas mulheres apareceram, elas devem estão se sentindo ameaçadas.
Bocejo.
– Não me provoca garota.

Ao chegar em casa ele me leva pro quarto e sai.

Tomo um banho relaxante e visto uma roupinha confortável.