Capítulo IV - « fazes-me ter vontade de fazer bebes contigo»

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Andamos uns metros e chegamos a uma casinha mais ou menos grande era toda de pedra, igual à do hotel a porta era branca e não tinha janelas. Harry abriu-me a porta, deixando-me passar primeiro. Por dentro era apenas uma cozinha: tinha uma longa mesa de madeira escuras com cadeiras do mesmo tom, as paredes eram brancas à exceção de uma que tinha prateleiras com pratos, copos, uma caixa de pão e outras coisas que faziam falta numa cozinha. No canto em frente à porta havia um fogão instalado na mesma bancada metálica do lava-loiças. No Canto mesmo ao lado da porta havia uma arca congeladora com uma máquina de café e um micro-ondas em cima, e um frigorífico branco de duas portas com um ecrã onde estava a temperatura interior e outras informações ao lado.

Harry entrou fechando a porta atrás de si, dirigiu-se ao frigorífico e tirou o leite e a manteiga pondo-os em cima da mesa.

- Queres pão ou torrada?

- O mesmo que tu…

-Torrada.- Disse apalpando o pão que se encontrava dentro da caixa numa das prateleira. Quando achou um que lhe agradava retirou-o e cortou quatro fatias pondo-as num prato. Voltou a guardar o pão, e pôs as fatias numa torradeira que estava em cima da arca e que eu não tinha visto quando entrei.- Queres beber o que?- perguntou enquanto preparava o seu café com leite.

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- Leite.

- Só leite?

- Sim.- Disse dirigindo-me a uma das prateleira tirando uma caneca, onde bazei o leite.

- Há açúcar e chocolate se preferires em vez do café.

- Eu quero só assim, obrigada- disse sorrindo ligeiramente.

- Como é que consegues? Eu vomitava-me a seguir. 

- Sabe tão bem fresquinho. Em Portugal no verão quando está calor sabe-me melhor que água.

- Em Portugal faz muito calor?

- Em alguns sítios, no Alentejo faz. É onde vivo.

- Nunca fui a Portugal mas dizem que tem umas praias muito boas e os cavalos típicos de lá são cinco estrelas.

- Sim, as praias são porreiras. As da nazaré são muito conhecidas entre os surfistas. E os cavalos, bem os cavalos alguns são incríveis. São muito diferentes dos Warm Blood todos dizem que são espetaculares pelos andamentos e não sei quê mas dizem isso por nunca puseram o cu num lusitano, de fora não parecem tão perfeitos mas tu la em cima consegues sentir tudo, eles deixam te unir a eles, são calmos e sempre prontos para ti. Muitas das vezes quando montas um lusitano em vez de estares só a empregar a teoria e as técnicas que aprendeste nos manuais tu estas sentindo. E essa é a melhor sensação do mundo.

- Agora deixas te me com vontade de experimentar.- disse enquanto provava o seu café cm leite.

- Harry as torradas!- ele desencosta-se da arca e tira as torradas, que estavam feitas em carvão. Ele tenta pegar-lhes mas acabam por cair no chão e ele olha para elas como um rapazinho olha para um chupa que caiu no chão. Tava tão fofo. Mas não consegui evitar e ri-me.

-´Tas te a rir? Achas piada? As minhas bebés estão torriscadas e no chão…- disse fingindo-se muito triste.

- Calma Harry, agente faz bebés novas- disse passando-lhe a mão no ombro. Hum, isto suou tão mal… Ele olhou para mim quando sentiu a minha mão. Ficamos olhos nos olhos.

- Não me olhes assim, fazes-me ter vontade de fazer bebes contigo, a sério.- fiquei só a olha-lo não reagi. Aquele foi um momento estranho, havia um clima entre nós. nada que conseguisse explicar. desviei o meu olhar e o clima desapareceu. acabamos o nosso pequeno almoço sem falarmos mais. 

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