❤Capítulo 16❤

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As 02:00 da madrugada eu estou escrevendo capítulos para postar certinho para vocês. Mereço um voto como recompensa ksks ❤

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Música: Human-Cristina Perri ( Sim, vou repetir as músicas, pois estou usando as do meu celular, e não tenho muitas. Se quiserem deixar sugestões nos comentários, poderei colocar no próximo capítulo e marcar a pessoa escolhida no cap.)

Capítulo dedicado à SuzanaVieira3, obrigada pela idéia ❤

Maria Júlia on

Ando pelos corredores a procura de Bruna, ela estava estranha na sala de aula, não nos falamos direito. Estamos no intervalo, falei para Noah que iria ver uma amiga, o que não é mentira.

Passo pelo banheiro feminino e ouço soluços baixinhos, como se a pessoa deixasse eles escaparam sem perceber. Entro no banheiro devagar e percebo que o choro vem da última cabine.

Vou para a cabine do lado e subo no vaso sanitário para ver quem está do outro lado, vejo Bruna abraçada a seus joelhos e a cabeça baixa, seus ombros sobem e descem rapidamente, indicando que está chorando.

Desço do vaso sanitário e me encosto na porta da cabine ao lado, dou três batidas não muito altas, para não assusta-lá.

_Quem é?_ Pergunta com a voz chorosa.

_Sou eu, Maju. Podemos conversar?_ O silêncio domina o banheiro com alguns segundos, mas a porta se abre me fazendo afastar a minha cabeça que estava apoiada nela.

Bruna olha para mim com os olhos cheios de lágrimas. Ela não consegue segurar o choro e se afunda nas lágrimas novamente, a puxo para um abraço apertado. Faço carinho nas suas costas e beijo seus cabelos claros.

_Quer me contar o que aconteceu?_ Pergunto. Entenderia se não quisesse contar, não forçaria a nada, estaria agindo como uma curiosa, e não como uma verdadeira amiga.

_Aí, Maju. Eu não aguento mais isso._ Fala, seus soluço aumentam, me fazendo a apertar mais em meus braços.

_O que você não aguenta, Bruna?

_A minha mãe, eu sinto tanta falta dela._ Explica e chora mais.

_Eu entendo, amiga. Perdi meu pai quando era nova, minha mãe mudou muito depois disso._Mostro uma cicatriz que nunca foi embora, causado pela sua cinta.

Bruna se separa do abraço, tira seu casaco e levanta a manga da sua blusa.


Não fico assustada com a imagem que tenho de seus pulsos, afinal, os meus são iguais, ou talvez piores.

Entendo sua dor, a puxo para um abraço apertado novamente, nossos soluços podem ser ouvidos lá do corredor. Temos sorte por não ter ninguém no banheiro.

_Ta tudo bem! Eu estou aqui com você.

A Suícida e o Popular (Livro 1) [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora