❤Capítulo 18❤

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Capítulo dedico à babi_linda12345. Te amooooo, gatona. MUITO obrigada pelo apoio, de verdade. Desejo todo o sucesso do mundo pra ti ❤❤❤.

Música: I'll Be Good- James Young.( babi_linda12345, me diz se escrevi errado)

Eu vou dizer dizer o momento certo para dar play na música.

Noah on.

_Achei!_ Arthur, meu colega exclama ao encontrar a localização dos sequestradores.

Os policiais correm em direção ao computador para olhar onde fica o lugar, enquanto eu, passo a mão nos cabelos e peço para Deus que não machuquem a mulher da minha vida e o meu filho.

_Fica perto daqui, uns quarenta minutos de viagem._ O policial Luiz fala olhando para o computador.

_Vamos logo!_ Me levanto.

Maria Júlia on.

Depois que o homem foi embora do quartinho, eu não recebi comida nem água. Não sei se é dia ou noite. Sinto uma pontada fraca no pé da barriga, minhas mãos começam a tremer mesmo amarradas.

Penso no meu bebê, em quando eu e Noah ficávamos horas conversando sobre o futuro dele ou dela, se fosse menina Noah disse que seria freira, para nenhum "marmanjo" chegar perto dela.

Se fosse menino, ele disse ensinaria a conquistar as novinhas, seria o arrasa corações da escola, como ele é.

Sorrio com minhas lembranças, mas meu sorriso se desfaz assim que outra pontada atinge meu ventre, fecho os olhos e mordo o lábio inferior.

De repente, ouço barulhos de tiros. Arregalo os olhos, não sei se sorrio por saber que Noah está lá fora me esperando e que eu finalmente poderei sair daqui, ou se choro, por saber que meu bebê está em risco.

Viro o rosto rapidamente quando escuto a porta cair no chão com força. Quatro polícias estavam na porta com armas apontadas para dentro. Então eu vejo ele.

O meu Noah.

Meu coração acelera e eu choro de felicidade. Ele corre até mim e desata minhas mãos, assim como meus pés. Assim que sinto minhas mãos e pés livres, pulo em seu pescoço, chorando. Ele me abraça de volta e sinto meu ombro molhado por suas lágrimas.

Mas então, a dor me atinge de novo, mas bem mais forte. Não consigo segurar um gemido de dor. Noah me solta rapidamente, e me olha preocupado.

_O que houve? O que está sentindo, amor?_ Pergunta passando as mãos pelo meu rosto.

_Ta..ai_ Gemo ao sentir a dor novamente. Ele me pega no colo e corro para fora daquele quarto. Meus olhos ardem pela claridade, fecho-os e abro aos poucos.

(Dêem play na música agora.)

Um policial surge correndo e estende um pano no chão, em seguida, Noah me deita nele, me olha nos olhos e posso ver eles cobertos de medo e preocupação.

Sinto outra pontada bem forte, gemo de dor e fecho os olhos com força.

_Chamem uma ambulância!_ Noah grita.

Um policial se distancia enquanto pega seu celular. Minha visão começa a ficar turva e eu sinto um líquido melado escorrendo pelas minhas pernas.

_Noah...me promete, que se acontecer alguma coisa comigo...Você não se isolará ou ficará longe das pessoas que querem seu bem._ Passo minhas mãos em seu rosto, enquanto Noah nega freneticamente com a cabeça.

_Não, não vai acontecer nada com você. Nós vamos criar essa criança, e, finalmente teremos nossa família, vamos envelhecer juntos e ver nosso filho ir para a escola, para a faculdade, sua formatura, seu casamento.

Pontos pretos aparecem na minha visão, minhas mãos parecem pesar toneladas, então abaixo elas.

_Eu te amo!_ Falo e escuto Noah dizendo o mesmo, mas sua voz sai fraca, fraca demais, que eu quase não ouço. Meus olhos pesam, então eu os fecho, sentindo a escuridão me levar, ouvindo Noah gritar alto, um grito carregado de dor.

A Suícida e o Popular (Livro 1) [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora