zero.

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Não é nada simples. Não é nada fácil. Não é nada transmissível. Não é nada repulsivo. Não é nada saudável. Não é nada repugnante.

Não é nada além de uma pessoa. Trate-a feito uma.

- ... oito, nove e dez! Prontos ou não, lá vou eu! - o loiro grita, sorridente e ansioso para começar a brincadeira. Ele se afasta da parede laranja, se voltando até ela ao avistar o moreno maior. - Está pego, Jeno.

- Droga, droga.

Ele caminha mais alguns metros avistando outra figura que corre detrás de uma árvore, acompanhada por outra mais próxima. Vai de volta até o ponto marcado.

- Estão pegos, Haechan e Mark!

- Não tem graça brincar disso com o Chenle, eu falei para vocês. - Haechan cruza os braços ajudando a procurar os outros garotos.

- Fiquem quietos, acho que vi algo. - o baixinho anda para mais além da árvore, com um sorriso largo em seu rosto.

Ele havia visto uma sombra atrás da casa do outro lado da rua, mas notou que ela se afastava conforme ele se aproxima.

- Chenle! A tia está chamando para o jantar, venha logo. - a voz de Mark diz.

- Só mais um pouco. - o garoto sussurra pausadamente; A sombra sumira. - Filho de uma...

- Está atrasado para o jantar, Zhong Chenle! - Renjun passa correndo feito um jato pelo garoto, aproveitando para contar vantagem.

- Volte aqui, Renjun!

Chenle corre, mesmo que longe de sua casa. O moreno já havia alcançado o ponto marcado na parede laranja, porém continua a avançar, rodeando a residência. O chinês sente vontade de rir, mas persiste atrás do amigo, pronto para alcançá-lo. O que aconteceria, se ele não parasse bruscamente e se apoiasse sobre seus joelhos.

- Ei! Chenle? - Renjun grita ao longe.

- Ah não... Chame alguém. - Mark diz a Jisung, e corre assim como o menor.

Chenle continua da mesma forma, tentando dizer alguma coisa, extremamente cansado. Ele levanta o olhar, a procura de algo.

- O quê aconteceu? Eu estou aqui, Chenle, o quê aconteceu? - Mark se aproxima e tenta amparar o pequeno.

- Hyung... ar!...ar...!

Ele tenta respirar pela boca, procurando encher os pulmões com todas as suas forças. Leva a mão até a garganta, repetindo palavras como "ar" e "ajuda".

Sente que está perdendo os seus sentidos aos poucos, alguém o segura em seus braços e o leva para algum outro lugar. Existem muitas vozes.

- Não consigo... respirar.

◇◇◇◆◆◆◇◇◇

como eu havia dito, iria escrever algo em homenagem à minha mãe. queria mostrar algo próximo do que ela já passou, óbvio que muito romantizado. então, escolhi chensung meus nenesinhos.

não acho que isso irá acontecer, mas não façam nenhuma piada com a doença do chenle, isso é algo delicado para mim.

planejo postar capítulos curtos com frequência, não será uma fanfic longa.

obrigada desde já #fighting!

i just don't wanna feel those blues [chen+sung]Onde histórias criam vida. Descubra agora