durma bem.

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Eu faria qualquer coisa para poder te abraçar de novo. Ou te dar um oi. Falar sobre os planos que tenho em mente, dizer alguns "eu te amo", mostrar uma música nova bem legal daquele grupo que você não sabe dizer o nome. É simples, mas eu queria. Até demais.

Jisung entra na sala branca, observando cada detalhe dela. Mas o mais importante é a maca, na qual seu amigo mais importante repousa. Se aproxima.

— Chenle? — sussurra. — Chenle? É o Jisung. Eu vim te visitar, já que você não vai lá me ver.

Ri baixo, observando a face serena do mais velho. Não reage. Chenle estava entubado já iriam se completar duas semanas. Os minutos se arrastam, com seus olhos presos fixamente na cena.

— Então... eu estou bem. Mal vejo a hora de você sair daí, nós vamos poder jogar baseball juntos. Sua mamãe disse que você só precisa terminar o tratamento, quem sabe fazer uma cirurgia rápida e pronto! Novinho em folha! Vai correr muito mais do que eu. Mas como você está aí? Hum... bom. As minhas aulas já começaram.

— Jisung? O horário terminou, pequeno. Se despeça de Chenle. — o pai pede.

— Tudo bem. — Concorda com a cabeça, vendo o adulto voltar a conversar com o doutor. Leva seus olhos à Chenle mais uma vez. — Eu acho que preciso ir.

Passa os dedos sobre a sua mão, inchada pela medicação. Se aproxima, beijando sua bochecha.

— Volto a te ver, Le. Durma bem hoje.

i just don't wanna feel those blues [chen+sung]Onde histórias criam vida. Descubra agora