parquinho.

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Eu queria poder ter dado mais razões para ela sorrir. Uma vez eu disse que assim que pudesse trabalhar, nós viajaríamos à um lugar bem legal. Eu gostaria. Gostaria que ela conhecesse novos lugares, fizesse coisas da qual nunca fez... Ações especiais para uma pessoa em especial. Eu a amo muito. Agora, penso em dedicar-me ao máximo no que quero, pois ela sentiria muito orgulho de mim. Foi o que me disseram em seu velório.

— Me balance mais alto, papai.

Chenle ria constantemente, segurando firme nas correntes do balanço do parquinho.

— Se eu empurrar com mais força você vai voar longe, pequeno!

— Vamos, papai! Eu consigo mais.

O senhor Zhong o faz, revirando os olhos de uma forma divertida com aquelas palavras. Chenle solta pequenos gritinhos de animação ao sentir-se como um pássaro. Ia cada vez mais alto, com o vento batendo em seu rosto.

O homem se posiciona a sua frente em exatos três segundos, segurando o loirinho, que se atira em seus braços. Se abraçam, ofegantes.

— Isso foi incrível.

— Foi sim, você é bom nisso. Agora vamos voltar, está com fome? — O pai pergunta, apertando seu nariz.

— Não, ppa. Eu não, só quero ficar aqui, ppa. — diz, numa expressão brava e manhosa, utilizando o apelido que costumava dizer quando lhe requisitava algo com sua fofura.

— Hum... Tudo bem, Chenle, apenas mais dez minutos.

Ele o deixa no chão, e o garoto corre para o escorregador. O pai, ajusta o tubo de sua mangueira, deixando-a maior para que o filho pudesse brincar livremente. Pode-se ouvir os barulhos altos de sua empolgação para com os brinquedos dali. A tarde ia se findando.

i just don't wanna feel those blues [chen+sung]Onde histórias criam vida. Descubra agora