Ligados sob o mal

...

Angelica narrando:

Eu não consigo enchergar nada, apesar de meu olhos estarem abertos, e sinto como se estivecem me prendendo e me apertando com muita força, não consigo me mover. De repente alguns raios de luz vão envadindo-me, quando aqueles tentáculos começão a se desenrolar do meu corpo. Eles são gelados e gsmentos e correm um tecido aspero por minha pele, deixando pequenos arranhões em mim.

- Você é tão linda meu anjinho! - Sussurra uma voz macia de mulher e sei que ela está bem perto de mim, mas eu ainda não consigo vê-la, pois ainda não fui totalmente deixada pelos tentáculos.

Enquanto eles saem lentamente do meu rosto, a dona da voz corre as mãos suavemente por minha face e percebo que sua pele é tão branca e delicada quanto a minha. Ela diz - Não tenha medo pequena, eu sei que você é forte e vai conseguir me encontrar logo, eu estarei te esperando.

- Como assim eu vou conseguir te encontrar, do que você está falando? Por que você vai estar me esperando? Eu não sei nem quem é você.

- Ainda não posso responder suas perguntas, só o que posso lhe dizer é que a escuridão deixou pistas que vão te ajudar.

Agora estou totalmente livre dos tentáculos, porém ela está na frente de uma luz muito forte que vem em minha direção, o que me faz apertar os olhos encomodada e impedime de á ver, mas consigo distinguir sua silhueta e perceber que ela é alta, tem o cabelo um pouco cacheado e bastante longo, na altura dos quadris largos.

Enquanto estou pensando, ela subtamente recua como se estevece assustada. 

- Você é muito especial Angelica e é muito especial,  principalmente para... - Ela stava falando raidamente quando de repente faz uma grande pausa e parece preocupada, logo procegue e sussurra com receio. - ... Ele. Você precisa ser muito cuidadosa. Eu fui uma boba, mas você é diferente, você é esperta e intelingente, você tem muitas chances. 

- Pera! Conseguir o que? Do que você está falando? Quem é ele?

- De preça, acorde, ele está vindo, eu não posso mas falar. Acorde senão ele vai encontrála.

- Eu estou dormindo?! - Questiono surpresa.

- Acorde Angelica! Você precisa despertar! Ele está se aprossimando muito rápido. ACORDE AGORA!!! 

 ...

  Então ...

...eu acordo com o coração disparado. A claridade da janela me encomoda. A Bumy está me encarando assustadoramente.

-  O que você está fazendo? - Pergunto.

- Só olhando. Estava tendo um pesadelo? Você parecia uma loca perturbada e me acordou com seus gritos. Você estava perguntando quem é ele. Afinal quem é ele Ange?

- Como vou saber? Se eu soubece não estaria perguntando.

- Então, me conte sobre o seu pesadelo. - Fala e senta-se na cama com uma postura impecável (que não faz parte dela), pega um oculos na cabeceira e coloca de uma forma cordial, parece até uma psicologa ou alguém que tenha juízo. Então procegue: - Talvez eu possa descobrir. Já te falei que sou ótima em desvendar misterios? - Diz e deitace de costas ao meu lado na cama.

- Já sim, na verdade você disse que era a descendente do Sherlock Holmes (risos). Bom, não foi bem um pesadelo, acho que era uma visão, talvez. Não quero falar sobre isso agora, foi muito estranho.

- Você sonhou com a coisa da biblioteca? Por que eu sonhei e foi horrivel, daria um bom livro de terror, mas depois eu te conto, porque o meu também foi estranho, agora vamos nos arrumar e tentar criar coragem pra entrar novamente na "biblioteca endiabrada". - Fala tentando soar uma voz assutadora e trêmula nestas duas ultimas palavras, e faz mensão de sentir calafrios.

- Então é assim que vamos chamar? A coisa da biblioteca endiabrada? - Digo também modificando o tom da voz.

- Sim... Por enquanto. Bem, eu vou pensar em um nome que não chame tanta atenção para a biblioteca, pra ninguém descobrir, capiche?. -  Diz estalando os dedos e erguendo uma sobrancelha, acho que para entra mais no clima, só que não da certo. 

- Nossa, você fez um cara de doida, mas você está certa, é melhor mesmo não chamarmos atenção.

- Bom, agora preciso resouver uns probleminhas, me encontre em frente a diretoria moça. - Fala e sai.

Então termino de me arrumar. Estou quase pronta. Estou apenas dando a ultima olhadinha no espelho, quando subtamente vejo-o se romper em mil pedadinhos.

- Meu Deus! - Grito e hesíto com pavor.

Mao termino de pensar quando percebo que cada um dos cacos de vidro expelem olhos negros e assustadores que se voltam para mim. Corro em direção ao meu guarda-roupas, e ligeiramente pego a adaga de minha mãe e apontando-a para os caquinhos. Suplico:

- Por favor mãe, me ajuda? 

De re pente ouço aquela voz calma e suave que já conheço dizer: - Haja o que ouver não solte a adaga. Você precisa decifrar o enigma o quanto antes Angelica, agora saia deste quarto imediatamente!

- O que está acontecendo? - Falo e tento procurar ao meu redor de onde a voz está vindo, porém não a vejo, já como esperado.

- Saia do quarto agora Agelica! - Grita ela e eu saio correndo sem olhar para traz.

Já no corredor, escuto-a falar firmimente de dentro do quarto:

- Pela magnitude que exerces Spiritus lumine robore, expulso desta dimenssão a besta malevolente que ousa perturbar a ordem natural do tempo espaço!

- Besta malevolente!? O que está avendo aqui?