Sleep on the floor • [E.A] (PAUSA)

Agir como adulto

Desculpem a demora, estou tendo problemas com o wattpad.

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─ Desmaiada? ─ Noah gritou com o telefone equilibrado no ombro. Ele estava em casa, sentado de frente a porta do quarto esperando que seu irmão e Aspen parassem de gritar.

─ É, ela vomitou até desmaiar no meu braço. ─ Respondeu Ezra do outro lado da linha. Seu tom de voz era tão desesperado quanto o de Noah.

─ Onde vocês estão? ─ O menino questionou batendo na porta do quarto várias vezes seguida. ─ Gritem mais baixo! ─ Noah pegou a chave debaixo do tapete e em seguida destrancou a porta.

─ No hospital. Ela já acordou, mas está no soro.

─ Ligaram pro pai dela?

─ Não. Vantagens de ser maior de idade.

─ Ela está grávida, idiota. Vocês tem que marcar a porra do médico, o que estão esperando? Que eu vá e marque? Já sei, o Wren? Não! ─ O menino empurrou a porta do quarto e caminhou até sua própria cama ignorando Norman de pé com o dedo apontado para o rosto de Aspen. Eles haviam parado de brigar um com o outro. Talvez para que Noah não soubesse do assunto, ou realmente eles haviam acabado de dizer tudo que haviam guardado no peito. Mas de uma forma ou outra, o clima continuava pesado.

─ Dá para calar a boca e vir para cá? O jogo começa daqui à algumas horas.

─ Você vai largar a futura mãe do seu filho num hospital, por causa da semi-final de um jogo?

─ Eu sou o capitão do time, não posso faltar.

─ Espere só ela jogar na sua cara que o pai é você e não eu.

─ Quarto C-123. ─ A voz de Ezra saiu mais grossa que o esperado, e antes mesmo de Noah responder, o rapaz encerrou a ligação.

O garoto suspirou alto passando a mão pelo cabelo ainda bem suado. Ele pegou um boné do chão e pôs na cabeça virado para trás. Norman que o ignorava, olhou bem para Aspen que estava com os olhos azuis virados para o lado. Ambos pareciam magoados demais para algo que era só amizade, mas já fazia dias que Noah se quer ficava em algum lugar junto do irmão, e por mais que estranho a situação paresesse, ele não teria a audácia de se intrometer.

─ Norman, eu vou no hospital. Se Callie perguntar eu peguei o carro.

─ Tudo bem, cuidado. ─ Norman respondeu e acertou uma espécie de livro no peito do loiro. Aspen revirou os olhos e segurou o objeto com força. Ele foi junto de Noah até a porta.

─ Você é patético.

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─ Sweetheart. ─ Aria esbraveja suavemente com os olhos semi-serrados. Noah estava de pé na porta com um meio sorriso nos lábios.

─ Se sente melhor?

─ Um pouco. ─ A menina apontou para a agulha enfiada na veia do braço esquerdo. ─ Onde está o Ezra?

Noah se aproximou da melhor amiga.

─ Teve um problema em casa. ─ Mentiu ─ Wesley se meteu em uma briga.

Aria concordou com a cabeça, ela queria acreditar, mas sabia que era mentira. Mas ainda assim, admirava a tentativa de Noah de a aliviar. Ezra agora era oficialmente um adulto, apenas ainda não sabia agir como um.

─ O médico me passou três pílulas para tomar por dia.

─ É uma pena não terem inventado remédios para grávidas em gotinha.

─ Esse mundo está preso no século XX.