Oi amores o capítulo saiu um pouco atrasado, pois eu e a revisora, minha amiga Dara estamos um pouco doentes.
Várias notícias e emoções os esperam nesse capítulo. Espero que gostem.
Beijos, Alicia.
Eu conseguia sentir o cheiro de café mesmo do andar de cima e fui acordada pela fome. Pensar nas noites anteriores não estava sendo uma tarefa fácil para mim, principalmente não depois de ter sonhado com Evan a noite toda. Essa era uma das coisas que eu não conseguia evitar, as minhas tentativas de fazer com que o meu sentimento inconveniente não reaparecesse estavam falhando.
Eu precisava focar no que era realmente importante naquele momento, entregar a matéria, era nisso que eu precisava centralizar minha atenção. Eu tive apenas dez dias para termina-la após a festa de Dark, e tudo o que havia conseguido no começo foram informações, eu estava ciente de que precisava de fontes e não de especulações. Então a última semana foi toda focada em procurar o homem que acusou Dark e escrever.
Fui surpreendida quando Evan realmente desistiu de defender Dark e ainda concordou em fazer um esclarecimento sobre o motivo para que eu o colocasse na matéria, tentei também obter informações da polícia, mas foi difícil encontrar qualquer um que quisesse falar comigo e comentar sobre o caso. Dessa vez quem me salvou foi Luke, que graças a alguns deslizes tinha um amigo na polícia, e ele concordou em responder algumas perguntas. Tive o cuidado em não prejudica-lo, mas toda a nossa conversa foi extremamente útil.
Depois de tantas informações não ficou difícil escrever que a situação de Dark não estava boa e que ele não estava nas graças da população que ele prejudicou e nem dos investidores. A lista de crimes que ele estava sendo acusado era extensa e o testemunho de Vincent Vega foi de extrema importância, ele tinha muito a falar e estava sendo negligenciado pelas autoridades. Eu esperava sinceramente que aquela matéria de alguma forma o ajudasse.
Eu levantei vencida pela fome, fiz minha higiene pessoal e resolvi tomar café da manhã antes de me arrumar, eu ainda tinha algum tempo livre para comer, revisar pela última vez minha matéria e ir para a revista entregar para a minha chefe analisar.
Meus pensamentos voltaram a Evan e a toda ajuda e apoio que tive dele naquela semana, era surreal como estávamos nos reaproximando. Meus pais por outro lado sabiam que eu não estava contente com eles, principalmente quando perceberam que eu não tinha tudo um único gasto. Minha mãe fazia questão de ligar todos os dias de manhã e naquela não foi diferente, mas ela sabia que eu não estava feliz, pelo menos não com eles.
Eu não queria ser ingrata e ainda me sentia dependente e vulnerável, mas eu estava tão chateada com a falta de confiança que simplesmente não podia fingir que aquilo não havia acontecido, que eu não havia descoberto nada.
Tina tinha preparado um banquete na cozinha e eu me sentei no banco a sua frente desejando muito um copo de suco, café e algo bem delicioso para começar o dia.
- Bom dia Tina. - Ela me recebeu com um sorriso e eu fiquei grata com o quanto ela fazia eu me sentir bem vinda.
- Bom dia menina. - Ela me serviu ovos e bacon sem nem perguntar se eu queria. Acho que a fome estava estampada na minha cara.
- Obrigada, estou faminta. - Comecei a devorar imediatamente.
- Você emagreceu muito na última semana, mal se alimentou e mal dormiu também. - Sua cara de reprovação era um sinal de que ela se preocupava comigo.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Romance Proibido
RomanceViver com Evan foi a maior prova de auto controle que Alyssa já enfrentou. O que você faria se você fosse loucamente apaixonada por seu irmão adotivo, e para piorar a situação você é obrigada a morar sozinha com ele por um longo tempo? Alyssa achava...