HOTEL OLIMPUS | Divine Blood

Capítulo 4 | Ares

- Porra! - Exclamo empolgado e dou um gole vodka que desce com um gosto amargo pela minha guela e me faz soltar um suspiro de satisfação. - Essa luta é exssepicional.

Ver Font finalizando o D'Silva nos primeiros quatro minutos do segundo tempo fazia eu pensar em como eu amava UFC. Joguei um punhado de salgadinha na boca.
Levantei a contra gosto resmungando ao ouvir batidas irritantes na porta. Desviei de algumas
latinhas amassadas que estavam a dias espalhadas pelo carpete. Abri a porta com violência pronto para soltar palavras de baixo calão, mas no momento em que eu vi aqueles olhos azuis como a doces ondas mar me analisarem me calei.

- Eu sabia que não estaria pronto. - Ela murmurou me empurrando delicadamente para dentro. - Aluguei sua roupa, separei-a ontem e te enviei mensagem hoje cedo, por qual razão? Você nunca lembra.

Afrodite continuou murmurando palavras enquanto procurava algo em minhas montanhas de bagunça. Oh ela é tão linda. Fechei a porta atrás de mim e fui vagarosamente em sua direção. Seu tronco estava apoiado para frente fazendo sua farta bunda ficar empinada em minha direção.

Autocontrole definitivamente era algo que minhas regiões mais sensíveis não conheciam.

- Oi, querida. - Sussurrei com a minha voz rouca em seu ouvido e mordi seu lóbulo antes de me encostar totalmente em seu corpo e os pelos de dela se arrepiar.- Não vai me cumprimentar de verdade?

Ela resmungou algo no meio de um gemido, ela amolecia nos meus braços e beijava levemente seu pescoço. Estava quase em seu ombro quando ela me empurrou sem exitação e se firmou com suas pernas.

- Pervertido. - Rosnou e deu um tapa no meu peitoral musculoso e eu gargalhava de dobrar os joelhos. - Vá se arrumar para a festa! - Falou um pouco mais controlada e me empurrou para o banheiro.

...

Eu odeio festa!

Foda-se que a festa é dos meus pais. Porque não podiam ser pais normais que fazem mais uma viagem de lua de mel? Não -- Hera falou -- Vamos fazer uma grande festa. Todos precisavam falar sobre isso.

Tinha álcool. E tinha ela. A melhor parte de todas. Apesar de eu não poder chegar perto, admirar aquela mulher de longe e saber que ela seria minha está noite me deixava duro.

Ela me olhou de canto de olhos e passou a língua sensualmemte pelos lábios vermelhos e carnudos e sorriu. Filha da puta. Uma voz muito parecida com a minha a chamou e ela foi saltitante até Hefesto.

Seios fartos acima sa média. Lábios rosados. Olhos azuis tão claros como as águas do Caribe. Cintura fina. E aquela bunda, caralho, que bunda era essa? Devia ser crime existir uma mulher tão gostosa como Afrodite.

Eu usava um smoking vinho que se ajustava perfeitamente em meu corpo e marcava todos meus músculos. Nos pés calçava um Massey preto e no pescoço estava com minha corrente. Segurava um copo de whisky observando como seres humanos eram idiotas.

- Animada festa, não é tio? - Eros me perguntou irônico encostando ao meu lado na parede. Despreocupado como sempre, trajava um camisa social branca com um colete preto por cima e uma calça jeans.

- Hey garoto. - Ele empurrou minha mão para longe quando baguncei seu cabelo. - Pegando várias?

- Ah tio, estou na mesma. - Abaixou a cabeça constrangido, dei uma golada na bebida em meu copo.

- Não seja disso. - Falei erguendo seu queixo com minha mão livre. - Vá ao meu apartamento e eu te darei dicas.

- Você é o melhor, tio. - deu um soco em meu ombro e saiu animado.

Tomei o resto do álcool em um gole só e me coloquei a caminhar me desviando das pessoas. O salão do Olimpus estava cheio assim como quase todos os outro cômodos público do local. Mamãe realmente estava inspirada.

- Você viu aquela gostosa loira. - Essa frase me chamou atenção quando passei por um grupo de velhos engravatados que olhavam Afrodite. - Ela deve essas putinhas que se pagam de boa esposa e a noite está na cama de outros.

Ah não. Ele estava mesmo falando de Afrodite? Quem esse arrombado pensa que é para falar da minha mulher assim? Eu não pensei duas vezes antes de voar com um soco nele.

Vi um grupo de pessoas se juntando a nosso redor. Continuei desferindo socos em seu rosto. Comecei a sentir um gosto metálico na boca. Mas isso não me faria parar. Ele havia conseguido me pegar de guarda baixa. Ele não tem o direito de falar da minha garota assim. Ninguém tem.

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