Capítulo 24

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POR JEAN 

O beijo de Alícia me embriaga completamente, ela é tudo o que quero, tudo o que preciso. E agora, finalmente, envolvido em seus lábios, eu me pergunto por que demorei tanto para tomar essa atitude.

A puxo para mais perto, apesar de já não haver espaço entre nós, seguro seus cabelos macios em minha mão, Alícia suspira ao sentir eu puxando devagar seus longos cabelos. Me solto de seus lábios a procura de um pouco de ar. Ela me olha com protesto e eu sorrio. Sorrio feito um bobo na verdade.

- O que foi? – ela pergunta.

- Você. – Passo a mão pelo seu rosto, e seguro sua nuca tocando seus lábios suavemente.

- O que tem eu?

- Tem o melhor beijo que eu já provei.

- E já beijou muitas?

- O suficiente para saber que o seu beijo é o melhor.

- Grosso. – ela ri, e recosta a cabeça em meu ombro me abraçando. – Por que agora?

- Também não sei. Acho que tudo tem um momento de acontecer. E o nosso momento foi agora.

- E foi ótimo. Eu também gostei do seu beijo. – Ela me olha sorrindo de um jeito travesso.

Pego Alícia no colo, ela ri com minha impulsividade, mas eu não ligo. A coloco sobre o sofá, me colocando entre suas pernas logo depois. A beijo com toda a vontade e todo o desejo que tem em mim, um desejo que já foi reprimido muitas vezes, e que agora eu não posso mais esconder. Nem dela e nem de ninguém, se eu pudesse eu gritaria para toda Paris o quanto a desejo, o quanto a quero.

Ela esta com um vestidinho preto irresistível. Acaricio suas pernas, sem ultrapassar seus limites. Tenho medo de assusta-la. Mordo seu lábio inferior, descendo para seu pescoço, ela se contorce abaixo de mim, arranhando minha pele sobre a camisa.

- Jean. – ela geme num sussurro.

- Sim.

- Não precisa ter medo de me tocar, faça o que tem vontade, pode ter certeza se for de mais para mim eu vou dizer.

- Quem disse que estou com medo? – pergunto sorrindo.

- Da pra sentir.

- Sério?

- Temos que nos conhecer, temos que tentar e fazer absolutamente tudo, Jean.

- Você tem razão. – a puxo para meu colo, ela se senta se acomodando com vontade.

- Acho que eu vou ter que te ensinar como faz.

- Sim, por favor.

Com um olhar malicioso e um sorriso perverso, Alícia me beija, e puxa meus cabelos para tras de uma forma que meu pescoço fique exposto para seu livre e total acesso. Seu toque me arrepia, me causa um efeito maravilhoso. Seguro em sua cintura enquanto ela continua com sua tarefa de me ensinar como se faz, e devo admitir ela sabe muito bem o que esta fazendo.

- O que acha de tirar essa roupa molhada?

- Mas não tenho outra.

- Eu coloco para secar. Vem! – ela se levanta e me puxa com ela, entramos em um quarto que presumo ser o dela. Alícia puxa minha camisa para cima, a retirando com facilidade, e com voracidade ataca meu tórax com beijos e toques. Parando em minha calça. – Tira os sapatos por favor, também estão molhados.

- Você é mandona, hein?

- Você nem imagina. – ela diz enquanto acato a suas ordens, retirando meus sapatos e meias.

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