Livro de Esboços 3

SERMÃO 40: "O Prumo Divino E A Massa!"

Tema: "O Prumo Divino E A Massa!"

Texto: Amós 7:7,8 "Mostrou-me também assim: eis que o senhor estava junto a um muro levantado a prumo, e tinha um prumo na mão. Perguntou-me o Senhor: Que vês tu, Amós? Respondi: Um prumo. Então disse o Senhor: Eis que eu porei o prumo no meio do meu povo Israel; nunca mais passarei por ele."

A tarefa de Amós não foi uma tarefa fácil; pelo contrário, foi uma tarefa difícil!

Porque isso?

Para você entender:

Sob o governo do rei Jeroboão II, a nação de Israel vivia na maior prosperidade desde os reinados de Davi e Salomão mais de 200 anos antes. Aquele povo, como muitas pessoas religiosas hoje, interpretava a prosperidade material ou riqueza, como sinal da aprovação divina e, por isso, foi resistente a mensagem exortativa por profetas de Deus, e um destes profetas foi Amós.

Toda a Escritura é proveitosa para? 2 Timóteo 3:16,17 "Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra."

No início do capítulo 7, Amós relata uma série de três visões de julgamento:
os gafanhotos, o fogo consumidor, e o prumo.

Nas duas primeiras, Deus atendeu às súplicas do profeta e desistiu dos seus planos de destruir a nação.

Mas na terceira visão, Deus deixou claro que não voltaria atrás.

Israel seria julgado!

Amós viu um muro levantado a prumo (Am 7:7).

Israel foi construído conforme a planta de Deus, e já não estava mais do jeito que Deus queria e havia levantado.

Israel começou bem, mas com o passar do tempo o povo ou o muro desnivelou!

O Senhor tinha um prumo na mão e disse que poria um prumo no meio do povo
(Am 7:7-8).

O mesmo Deus que levanta o muro é o mesmo que fiscaliza o muro para ver se está tudo ok! 

Quando o muro que já está com a massa seca e enrijecida não passa na fiscalização divina, Deus simplesmente manda derrubá-la; porque depois que a massa seca e enrijece, já era; tem que derrubar e levantar outro no lugar!

A questão é que eles deixaram de andar conforme a vontade de Deus: “Andarão dois juntos, se não houver entre eles
acordo?” (Am 3:3).

O povo se acostumou tanto com a sua prosperidade e o conforto que gozava que não conseguia nem imaginar um castigo severo.

Não esperava a justiça de Deus, embora seus atos estivessem invocando a ira do Senhor sobre a nação rebelde:

“Vós que imaginais estar longe o dia mau e fazeis chegar o trono da violência” (Am 6:3).

Daí vemos em Lucas 16:14,15, os religiosos bem de vida zombando de Jesus e de seu ensino exortativo, pois achavam que a riqueza deles era sinal da aprovação divina, e a pobreza de Jesus uma suposta maldição divina por (aparentemente no ponto de vista e entendimento deles) ele não estar agradando a Deus.

Daí vemos em Ap 3:17, Laodicéia uma comunidade rica, enriquecida, aparentemente sem falta de nada, mas daí Jesus vai e revela a realidade daquela comunidade!

Não seja uma massa seca e enrijecida, seja uma massa mole pois se preciso for Ele endireita o muro sem precisar derruba-lo; mas se for massa dura, seca e enrijecida, se for obstinado, se não quiser dar lugar ao arrependimento, então ao muro cuja massa está seca e enrijecida, só resta uma coisa: derruba-lo e levantar outro em seu lugar; ninguém é insubstituível, a não ser, Jesus Cristo homem.