Reflexo

Intenso

EU CONSEGUI POSTAR!
Eu tô super feliz que consegui postar esse capítulo hoje. Fiz um sacrifício tremendo pra escrever ele durante a viagem? Sim ou claro? Eu até escrevi depois que cheguei da Disney e dentro do avião por um tempo voltando pro Brasil, mas graças a Fada Madrinha eu tô quase pronta com o próximo.
    Isso significa que semana que vem não tem atualização extra, sorry.
    To bem animada com uma ideia para colocar na fanfic, o que acham de um baile de máscaras? Eu queria que fosse a fantasia, mas eles iam se fantasiar de que sendo que já são personagens encantados?
    Vai ter muita coisa para acontecer até chegar no baile (ou talvez não), mas eu já digo que ele promete muito, em todos os sentidos. Nele vocês vão ver bastante Larry e até mesmo a Taylor.
    Mas voltando para o capítulo de agora, eu tenho algo a dizer:
    CHAMA A LUDMILLA QUE É HOJE!
    Hoje é tudo o que vocês esperam, ou talvez eu só esteja exagerando por que estou animada. Hoje vai ter um pequeno momento smut, mas nada de sexo intenso, é apenas uma toma lá da cá.
    Quero ver os comentários aqui surtando por que até que enfim Larry ta reagindo (e eu tô amando).
    Então eu espero que vocês gostem, e bom capítulo!
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    Louis amava a sensação daquela lareira, e também gostava de ficar observando-a sentado em um dos sofás em frente a ela. Talvez por que o lugar tinha uma áurea meio mágica, ou fosse o silêncio, mas aquele, sem dúvida, era o lugar preferido de Louis no castelo da Bela e a Fera. Era apenas ele, o fogo, os livros e...
   
    Harry.

    O cacheado estava sentado do lado oposto do Rebel no sofá, ele mantinha os olhos nas mãos que formavam pequenos nós nos fios da manta que o cobria. Ele definitivamente não estava naquela sala, pelo menos não mentalmente. E Louis sabia que a visão que tiveram na caverna ainda não havia sido superada pelo príncipe, nem ele mesmo havia superado.

    Ele apenas compreendia o sentimento de Harry.

    Mas isso não impedia sua curiosidade, talvez em saber quem era a criança com o Royal no lado, ou o que havia acontecido com ele. Ele só tinha necessidade de saber e, talvez, ajudar.

    Por isso não controlou sua língua quando chamou o rapaz:

    - Harry...

    - Ele se chamava Connor. - o príncipe não demonstrava reação nenhuma ao dizer tais palavras, apenas continuou a fazer os nós na manta e provavelmente não reparou Louis prendendo a respiração, apenas continuou: - Ele era filho da Tinker Bell, uma das amigas mais próximas da minha mãe. Crescemos juntos e, juntos de Zayn, éramos inseparáveis. Mas naquele dia Malik estava viajando com seus pais e eu e Connor decidimos que seria bom nadar um pouco já que estava quente. Apostamos para ver quem chegava ao outro lado do rio primeiro. Eu cheguei ao outro lado tão contente, mas então percebi que ele não estava mais atrás de mim. Procurei dentro do rio, procurei por todos os lados. Então Tinker apareceu dizendo que sentiu que algo estava errado. E eu só me lembro de chorar por dias n colo da minha mãe e me recusar a ir em seu enterro.

    - O corpo...

    - Nunca foi encontrado. - Harry derramava lágrimas silenciosas. - Por anos tive esperanças de ele estar vivo e de que iria voltar. Eu não queria ser culpado pela morte do meu amigo.

    - E você não é. - Louis se aproximou lentamente sentindo o outro tensionar. - Não adianta se martirizar pelo que aconteceu. Não adianta se culpar.

    - Você não entende. - Harry negou veemente.

    - Entendo, sei como é se sentir culpado pelo que acontece aos outros, por machucá-los. - Louis olha para suas próprias não antes de continuar: - Por muito tempo eu me culpei por muitas coisas Harry, mas eu cansei disso. Eu resolvi encarar a verdade. E você devia fazer o mesmo, Connor não vai voltar e o mínimo que você pode fazer é honrá-lo lembrando dos momentos que passaram juntos.