Poder

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    Gente, eu to bem animada com a fanfic, não sei se vocês sabem, mas minhas maiores inspirações para escrevê-la são "Ever After High" e meu bebê do coração "Descendentes" que eu inclusive acabei de assistir os dois seguidos e sofrer muito.
    O ponto que eu quero chegar é que eu estou inspirada, e como acho que a fanfic vai ficar muito pequena eu quero colocar algumas coisas para crescer com a história, mas nada que fuja do tema "bem e mal" que Reflexo carrega.
    Eu não quero tomar essas decisões sozinha por que não acho justo já que a fanfic é escrita para vocês e não pra mim (se bem que eu leio ela toda hora). Então estou pedindo ajuda nos comentários para uma solução para que pudéssemos tomar decisões juntos, sem precisar que eu fique perguntando aqui nos capítulos.
    Estou com varias ideias, então espero que se animem como eu. Vamos achar essa solução.
    Bom capítulo!

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    Harry estava tendo uma manhã um tanto quanto normal, estava no jardim do castelo cuidando de algumas rosas. Havia herdado isso de seu pai, sempre foi muito apegado às plantas, aquela flor mostrava a delicadeza do mundo, mas ao mesmo tempo ela era tão perigosa com seus espinhos, apenas que queria se defender. Ela se parecia muito com Louis. O príncipe sabia da delicadeza e fragilidade do garoto, sabia o quão doce ele era, mas tinha plena certeza dos espinhos que o menor tinha, ele mesmo já havia se espetado em muitos, mas não desistiu. Ele se furaria em quantos espinhos possíveis se isso significasse conhecer Louis plenamente.

    No dia anterior Harry conseguiu quebrar alguns dos espinhos do Rebel, e ele não se importou de se machucar. O beijo havia valido a pena.

    - Devo me preocupar com esse sorriso? - Justin, filho da rainha Merida, primo de Harry, apareceu atrás do mesmo com um sorriso carinhoso nos lábios.

    - Talvez.

    - Vai me contar o motivo de ter voltado as rosas? - Justin se aproximou e sentou-se ao lado do primo na grama verde.

    - Quem sabe.

    - Está se tornando vermelho. - outro detalhe importante de Justin, ele via o mundo diferente dos outros. Podia ver se a pessoa usava magia, tanto boa quanto má, conseguia descobrir se alguém estava bravo, mentindo, apaixonado ou triste. Dependia apenas de olhar além da pessoa.

    - Eu beijei Louis ontem. - confessou o príncipe.

    - E o que você sentiu? - Harry sabia que não adiantava mentir para Justin.

    - Foi tão bom. - suspirou contente. - Ele parece ser durão, mas é tão delicado quanto uma rosa. Eu nunca o vi daquele modo.

    - Está rosa, primo. - Justin parecia contente com as próprias palavras. - Acha que ele sentiu o mesmo?

    - Eu sei que sentiu, vi no modo que ele ficou. - o sorriso sumiu aos poucos. - Mas tenho medo dele adotar aquela máscara má outra vez.

    - Já pensou em dizer isso tudo a ele?

    - Eu já pensei, mas não tenho coragem.

    - Talvez você só precise mostrar a ele que estão sentindo a mesma coisa. - Justin tocou o ombro do primo. - Talvez ele só esteja com medo, então o mostre que você está com ele.

    - Obrigado, primo.

    Mas o momento foi cortado por um guarda que se aproximou afobado.

    - Majestade, vosso pai mandou lhe dizer que alguém está atacando o reino encantado, parece que explodiram diversas coisas pela cidade. - o homem recuperou o fôlego. - O rei quer que o senhor vá até lá e descubra o que está acontecendo, alteza.

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