Amigas e Rivais

loca de vez!

Dessa vez não tive receio nem nada, apenas tentei abstrair do celinho que ganhei a tarde é dormi em paz, ou quase. Minha prporia mente me traía quando sonho com Caio, ele me beijava de novo, e de novo senti minhas pernas fracas, é meu corpo quente como se eu estive próxima a chamas, seus lábios eram tão macilios e deliciosos, nem o gosto amargo me inibiu eu apenas queria aquilo, foi tão estranho graças a Deus acordei bem rapinho se é possível dizer assim. Não me sinto mal, nem ultrajada, apenas espantada como pude sonhar com ele, e como pude acordar decepcionada comigo mesmo por ter que ir a escola e não continuar. Acho que devem ser os hormônios da juventude, minha mãe sempre põe a culpa neles quando fico sentimental demais.
Quando cheguei todos já estavam em sala, oque foi ótimo apenas meneiei a cabeça para Pedro e ensaiei um sorriso, tratei logo de me sentar e abrir o caderno, não sinto as bochechas quentes. Quem me olhou estranho foi o delinquente quase ouso dizer que ele bufou quando sorri pra Pedro. Estranho, menino estranho demais.
Foi difícil me concentrar, eu tentava disfarçar e pedir alguma coisa a menina de trás e la estava Caio me olhando feio. Dessa vez seus olhos estavam tão escuros. Quando tocou o sino do intervalo eu escorreguei para fora de  sala tão rápido quanto pude.  Não estava afim falar com Pedro, no segundo tempo Ele me passou um bilhete que dizia que queria falar comigo. Eu não estava atônita como foi com Caio eu apenas não queria ter que falar sobre aquilo, ou sobre nós, esperava que houvesse um nós. Caminhei pela escola procurando um canto, antes eu saberia onde ir rapidamente agora não quero mas meu canto, quando me dou conta já estou nos limites da escola perto da cerca que separa área de quadra e do estacionamento. Eu nunca tinha vindo aqui antes, é calma e solitário, é perfeito me encosto nas grades e fecho oa olhos, hoje o dia esta nublado e me faz bem sentir o mormaço quente do sol. São 10 minutos de intervalo mas me parecem horas. Sinto um leve tocar nos meus lábios. Abro os olhos espantada.

_Seu namorado sabe que anda me beijando?

_Eu não estou beijando você!

_Então não nega que aquele bostinha é seu namoradinho?

Bufo nervosa

_Eu nao tenho namorado! Por favor me deixe em paz!

Sério! estou chateada, nervosa, ele vai estragar esse novo lugar também?

_Calma mina.

Ele levanta os braços em rendição e se aproxima.

_Já que não namora com ele, podemos continuar nossa amizade.

Aí meu Deus como eu odeio esse sorriso cínico.

_Não somos amigos!

_Mas eu queria ser seu amigo Nana.

Ele se aproxima mais e sussurra em meus ouvidos, meu cabelos da nuca se   eriçam, lembro de meu sonho é sinto curiosidade de tirar prova do gosto dos lábios dele.
Senhor eu devo estar drogada! Um tipo de droga nova que passo por contato.

Ele se aproxima mais e me encosto nas grades minha respiração para tanto que posso ouvi la, ele me cerca e   roça seus lábios nos meus, meu cérebro grita para que eu fuja mas meu corpo apenas continua imóvel.
Seus olhos agora não me parecem mais tão escuros, estão com as íris em chamas, seus olhos castanhos parecem me queimar. Ele se afasta subitamente. Solto um suspiro de alívio talvez desapontamento mas prefiro nomear como alívio.

_Devia deixar seus  cabelos soltos todos os dias... eles me fazem sorrir.

Apenas o vejo se afastar atônita, minha respiração ainda não voltou ao normal, aliás eu não estou normal.

Ensaiei várias vezes minha cara para voltar a sala de aula, e estou sem  coragem, tenho medo da minhas respiração me trair, meu coração ameassa saie pela boca só de pensar em ver Caio, só de lembrar dos olhos dele.
Graças a Deus ele não estava. Mas porque não estava? Aposto que está matando aula. Reviro os olhos e sinto uma idiota por me importar com isso, com ele, beijos deviam ser coisas triviais para garotas de 17 anos. Sinto vontade de gritar.
Na hora da saída a mesma coisa, sai tão rápido de sala que nem tenho certeza se já havia sido dispensada pelo professor, mas nao poderia aristar ser alcançada por Pedro.