Liebe Blumenau - Parte Final Feliz

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Som apaixonante e viciante que coincide com o final do conto!

***

Dois meses se passam...

Outra vez, eu domingay nos braços desse homem e de novo, sei que vou me levantar, ele vai atrás de mim no banho, depois vai me dar outra "surra" que me faz gritar feito loka e depois vai dizer que me adora, vai sorrir e estreitar o olhar "oceânico" (porque é azul, né).

Tudo bem que estávamos saindo nas sombras, só pra transar. Eu cheio de fome de um homem loiro, ursino e sulista, ele cheio de apetite para cima desse corpo abençoado moreno e gostoso que Deus me deu.

Não tenho vergonha de provocar, andar pelado um dia inteiro dentro da casa onde ele mora, vestir-me de cdzinha então, ele é um fetichista. Descobri um boy que me trata feito deusa quando uso roupa íntima feminina. Um dia quase causou um acidente quando baixei uma partezinha do jeans e mostrei a ele que usava uma calcinha de renda rosa. Leo ama rosa no meu corpo, também pede pra que eu use vermelho e branco.

— Olha aqui meu bebê... — Falo manhoso e ele olha distraidamente. A renda rosa clara que eu mostro, o fez dar uma freada, errar a rua em que devíamos entrar, quase atropelou uma conhecida na faixa de pedestre, passar no sinal fechado e uns meses depois, receber a multinha.

Ele até quis reclamar comigo, a culpa é dele, isso é um absurdo!

— Sou representante comercial e não posso perder mais nenhum ponto na CNH, será que se eu...

— Nem adianta, eu mal tirei a minha CNH e não vou aceitar colocar uns pontos seus, não mesmo. Isso é crime... é ou não é?

— Mas tu pode alegar que dirigia o carro.

— Nem pensar. Quanto tu me paga?

Tá, eu fui um transgressor da lei e me envergonho muito disso. E não é exagero. Não sei como conseguirei olhar para a minha família. Veja bem, isso conseguiu fazer com que eu me redimisse da culpa por ter mostrado aquela renda para o Leo no trânsito, as três vezes que fiz.

...

Seis meses depois da nossa primeira vez, eu comentei com ele sobre conhecer minha família e meu pai estava me cobrando, porque lá em casa é assim, sou muito protegido quando comento que estou namorando. Só que o Leo não se mexia, sempre tinha desculpas e só fazia algo por mim, quando eu ameaçava de largar tudo. Então finalmente ele foi. E amou.

— É que daqui a pouco tu vais querer conhecer a minha família e é mais complicado.

— São vivos?

— Claro!  

— Então não é complicado. Você conhece a minha e eles te adoram, viu como a dona Jacira te paparica e o meu pai que anda se gabando que tem um genro estudado, coisa que ele valoriza, entende? Seu Genuíno é uma pessoa simples e sem muita instrução, então te valoriza por ser graduado. Tem também o fato de você vir do sul para trabalhar aqui em Cuiabá, para o meu pai significa que você é um homem muito esforçado. Um dia me leva lá para a tua cidade, me apresente como amigo, nem precisa comentar nada que possa te constranger...

Eu dei essa opção a ele e ainda assim, não rolou. Eu me magoava quando percebia o quanto ele gostava de estar comigo, mas que esse gostar estava relacionado ao sexo e a discrição.

Para mim que sou gay assumido e até apoiado, não era fácil de me colocar no lugar daquele homem. Ele também nunca disse que era, dizia-se no máximo bissexual e levou quase nove meses para me tocar oralmente lá... onde a gente adora ser tocado, vai na lua e volta. Engraçado que com minha bunda era uma festa, ele parecia um gatinho lambendo um pires de leite, bem assim. Entre rendas de calcinha que o tiravam a atenção, fio dental que ele tirava com a boca, o voyeurismo dele quando eu andava nu para me exibir sem pudor... esse macho estava seguro e entrelaçado comigo, mas quando falava conhecer a família dele, isso o assustava.

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