Tortura parte 2

679 77 121
                                    



Olaaaaa eu aquiiii!!!!!!! hahahah, estou trazendo a segunda parte da tortura da Lauren e sim tem segunda parte pq eu sou é dessa hihihih....

Bom, então boa leitura <3

Bom, então boa leitura <3

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Lauren Pov

- É a terceira vez que me pergunta isso, e estou começando a me cansar. 

Respondo bufando pela narina, com pouco fôlego, mas consciente. 

-Elena, por acaso, perguntar sobre Michelle ou fala dela é única coisa que sai dessa sua boca?

- É claro que não — Responde Elena, entrelaçando seus dedos na mão livre. – Já decidi. 

 Pelo seu sorriso e sua expressão audaciosa, sinto que não vou me agradar com sua decisão.

-Saia. – Ordena ao se aproximar e deixar o ar quente de sua boca abafar minha face.

- Não. – Nego num tom firme, após virar meu rosto para o lado. 

Ainda estou presa nas aratacas, armadilha para urso ou para qualquer animal de caça.

- Vamos, saia. – Repeti a mesma ordem, mas agora num tom mais sarcástico e desprezível.

- O que você realmente quer? Elena. 

Rosno quando fito seus olhos, enquanto os meus ardiam, posso julgar que eles estão numa consistência avermelhada, sangue vivo talvez. Desvio o olhar ao pronunciar seu nome para em seguida abaixar a cabeça.

- Eu não pedi, eu ordenei. 

Elena Solta suas palavras abusivamente igual à força que ela segura pelo meu pescoço, para em seguida direciona-lo grosseiramente ao seu ponto de visão, conectando meus olhos nos dela.

 - Agora Saia.

- Não. – Continuei firme e amarga.

- Eu falei para você sair. – Desta vez sua voz ressoa impaciente.

Nota-se suas pupilas se delatarem, e uma sensação estranha transborda sobre o meu corpo, não consigo dominar minha mente principalmente meus movimentos motores, apenas estou sendo obrigada a obedecer à sua ordem.

O silêncio se alastra quando sua mão recua do meu pescoço, uma vibração intensa e aflita ressurgi sobre mim. 

Imagine a sensação de não conseguir controlar os seus movimentos. O seu cérebro continua a dizer-lhe o que fazer, mas as suas pernas, os seus braços ou as suas mãos não lhe obedecem, pois é, eu estou nessa situação.

Começo a puxar umas das minhas mãos presas sobre as aratacas e gritos angustiante saem da minha boca, hesitar? Sim eu quero. Tentar? Não posso. Lamurio na mesma junção que arrepelo minha mão da arataca. 

Movimento involuntário, dor aguda e intensa já invadia toda minha agonia de repreensão, não sabia nem explicar a sensação horrível que estou sentindo, a questão é que minha pele está sendo rasgada e eu mesmo estou me impondo a isso, ou melhor, sendo obrigada. 

Agora sinto o gosto de instigar o comportamento similares de alguém a fazer o que não quer, pode ser gratificante para aqueles que estão no controle e horrível para as vítimas manipuladas.

- Esta bem, pare. Pare, antes que se machuque. – Solta Elena uma risada junto com deboche em suas preocupações falsas. – Eu vejo que finalmente agora você pode ser hipnotizada. – Diz quando seu sarcasmo invade o ambiente com seu amargo e insuportável ar de vitória.

- Você é uma vadia. – Xingo, quando tento manter o ar nos meus pulmões e me instigo aliviar a dor causticante. – Então você só pode manipular se torturar? – Indago com uma risada bufante. – Que bosta!

- Nunca pensei que demoraria tanto para descobrir. — Rebate Elena, ainda com a mesma amargura na voz. — Tortura te enfraquece e como você não usa verbena, posso simplesmente te manipular sem medir esforço.

- Vai a merda! Mais um minuto e vou perder meu temperamento. – Retruco, só para deixar meu orgulho menos ferido.

- O que mais pode me fazer? — Elena devolve. — Me matar? – Solta um suspiro denso, dando passos ao meu redor. - Seria misericórdia, se eu estivesse no seu lugar.

- Minha misericórdia acabou há um século — Despacho em voz alta. – Desde que matei seus pais. – Levanto o olhar e dou um sorriso meio de lado.

Após concluir com impolidez, sinto sua mão adentrar sobre meu peito.

- É muita valentia, mensurar a morte dos meus pais. – Solta Elena com a voz fria e vibrante.

Nota-se em seus olhos dor e rancor, sabia que se tocasse nesse assunto sua civilidade decaia. 

- Poderia matar-te agora sua verme, mas tenho outros planos para você. – Recua sua mão. 

Elena é uma caçadora original, que a séculos foi adquirindo poderes e forças semelhantes dos vampiros.

- Qual é seu problema? – Abaixo a cabeça para perguntar entredentes.

- Qual é seu problema?! – Instiga aos berros, quando ergue minha cabeça brutalmente. – Quer que tenha consideração por você? Lauren.

- Você está sendo ridícula. – Falo ao desviar o olhar.

- Não Lauren, agora as regras são minhas. – Regride a mão e limpa sobre minha calça preta. -Mate Camila e como prova traga sua cabeça.

- Está louca? Eu não vou fazer isso. - Afronto, hesitando qualquer possibilidade.

- Não estou pedindo, mas ordenando. Você irá mata-la, veja como um sinal de boa-fé, voltará ser a estripadora de antes.

- Você é burra ou que? Qual foi a parte que você não entendeu que não vou fazer isso! - Rosno.

A raiva se estendeu sobre a minha voz e talvez os músculos ao redor da minha mandíbula se destacaram, devido travamento dela.

-Julgo que não fui clara. – Aproxima. – Mate a Camila e traga sua cabeça como prova. 

Elena libera sua respiração, e a tensão se drena sobre o meu corpo. 

- Não, Melhor! Dê a cabeça da bruxinha para sua irmã. Assim terei o que tanto quero. – Dá pausa e deposita um sorriso maldoso. – Discórdia entres as Jauregui's até a morte. Agora faça! 

Não poderia mais me impor, estou controlada por Elena. A mesma se fez liberar-me da armadilha e deixou meu corpo cair, depositando todo meu peso sobre meus joelhos.

Estou tão aérea que não consigo raciocinar. Fui tão insensata, me cogitei tanto em ameaçar e dizer a minha irmã que mataria Camila... E aqui estou harmonizando tais pensamentos, que deveria ser... Imprecisão. Erros? Todos nós cometemos! Acertos? Todos nós tentamos! Perdão? Não somos todos nós que perdoamos, mas somos todos nós que queremos ser perdoados! Saberia que se eu matasse Camila, Michelle nunca iria me perdoar. Na verdade, eu que não iria me perdoar.


- Pegue. – Elena Joga uma bolsa de sangue em minha direção. – Beba e depois faça o que ordenei.  


Sisters Vampire - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora