Sisters Vampire - Camren

Sensação ruim

BOA MADRUGADA ILUDIDOS, ENFIM DEPOIS DE 84 ANOS ATUALIZEI A FIC, ENTÃO ESPERO QUE  AINDA TENHA GENTE LENDO ELA, ENFIM BOA LEITURA, QUALQUER ERRO DEPOIS EU REVISO.

NARRADOR POV

O verão havia acabado, e Camila foi avisada: amar uma vampira é implacável, trai-la com a sua irmã é um tanto perigoso. Mas o destino da garota, apesar de assustador, atende aos seus desejos. Ao lado de Lauren, ela terá que reaprender tudo enquanto um outro poder misterioso e sedutor tende a perturba-la e atrai-la.

Camila POV

— Está sonhando com a Michelle? —Perguntou Normani um tanto abismada.

— Sonhando não, é mais uma sensação. Acho que devo ligar. — Respondi no instante em que pisei no estacionamento da escola.

— Para ela ouvir quão feliz está com a Lauren? Com certeza, não. — Prosseguiu Normani com um tom repreensível. —Ela ligará quando estiver pronta.

— Então deveria ficar com essa sensação ruim no estômago? — Perguntei um tanto impaciente.

— Camila, isso se chama culpa. — Hesitei, com a repentina sinceridade da minha amiga, confesso que não estava preparada. —Olha amiga, você só se senti horrível por ter magoado a Michelle. E essa sensação é o seu cérebro te cutucando para te dizer que você escolheu errado, mas que é reversível.

— Boa tentativa Mani, você deveria conhecer a Lauren melhor e outra eu só acho que é estranho esse sumiço da Michelle.

Felei um tanto preocupada, queria entender por qual razão a Michelle, mesmo sabendo do meu relacionamento com a Lauren, ela continuou cuidando da minha irmã? E do nada desapareceu? Nem sua própria irmã tem notícia sua, será que ela está com aquela garota brasileira? E por quais motivos a raiva me consume só de imaginar algum envolvimento das duas, por Deus Camila, sua namorada é outra.

— Tudo bem, é estranho, mas não significa que Michelle não pense em você transando com a irmã dela. —Olhei incrédula com a falta de descrição da minha amiga, por Deus, não precisa joga assim na minha cara.

—Nossa Normani, meus ouvidos são sensíveis. — Ally então repreendeu, quando apareceu do nada estendendo seu dedo indicador, como se reprovasse atitude da maior.

Rimos da sua conduta e logo à abraçamos, matando assim a saudade.

Já eram 15 para as 7:00 da manhã, as meninas eu, adentrávamos na sala, enquanto o horário não se estendia para a primeira aula, aproveitamos para colocar a conversa em dia.

— Então Mani, cadê a Dinah, ainda não chegou de viagem? — Ally perguntou, parecia curiosa.

— Nem me pergunte sobre ela! — Bufou a morena, revirando seus olhos.

— Para vai, não acredito que vocês brigaram de novo? — Balancei a cabeça indignada, credo essas duas brigam muito!

— Se antes fosse, ela nem responde minhas mensagens, e isso já fazem semanas.

— Nossa sério? — Ally e eu dissemos juntas.

— Ela deve estar muito ocupada enfiando aqueles dedos grosso nas piranhas de Tennessee. — Disse Normani bastante irritada.

— Credo Mani, não desconfie assim da sua namorada! — Ally falou com fervor.

— Ex namorada. — Disse com firmeza a morena.

— Você sempre fala isso, e acaba que vocês duas sempre se resolvem! — Falei e observei minha amiga, parecia perturbada com minha sinceridade.

— Desta vez não Mila, não sou mulher de ser ignorada!

Minha amiga tinha razão, ser ignorada era algo que ela não admitia, porém, uma certeza eu tinha, que essa chateação seria temporária até que Dj voltasse de viagem, então apenas sorri e apreciei o quanto ela estava ciente de sua decisão, com sua elegante sobrancelha levantada que lhe fazia ser persuasiva.

[...]

Peguei meu celular e mandei uma mensagem para Lauren, logo começaria a aula, e ela ainda não tinha chegado.

"Amor cadê você? Daqui a pouco começa a aula, espero que não esteja bebendo, não é pq vc é uma vampira que precisa se afundar no uísque começando o dia! "

Enviando...

Enviada

Apertei o celular e novamente aquela sensação ruim surgiu, era como se alguém quisesse me avisar de algo.

— Camila!

A voz que me chamou, tirou-me dos meus devaneios. Mas não parecia com a voz das minhas amigas, então olhei em direção da pessoa que estava na porta da frente aberta.

— O que você está fazendo aqui? — Frisei as sobrancelhas deixando minhas mãos em punhos.

— Vou direto ao assunto, Ary está com problema.