Capítulo 11: Do Ápice À Cova

377 31 6
                                    

Notas da autora:

EU ALTAMENTE recomendo um bom copo de vinho ou uma garrafa de licor para isto, crianças. Tem um monte de merda pesada acontecendo aqui. Tudo piora daqui pra frente.

E também, para aqueles que me seguem no tumblr, muito obrigada por todos os seus pedidos e apoios engraçados com a Omerta Omegaverse!! Todos os seus pedidos e seu interesse são o que me deixam inspirada para escrever isso!!!!


Yuuri choramingou quando Viktor o jogou com força contra a mesa, pressionando firmemente seu peito contra suas costas ao mesmo tempo em que serpenteava uma mão ao redor de seu queixo, agarrando-o com bastante força. Os lábios de Viktor acariciaram sua orelha quando o aperto dele ficou mais forte. Mordendo o lábio inferior, Yuuri se esforçou para não chorar. Ele tinha que ser forte. Por Phichit.

"Você tentou me fazer de tolo hoje, Yu-uri?" Viktor questionou chamando seu nome como uma cobra.

Estreitando os olhos, ele balançou a cabeça o melhor que pôde naquela posição. "N-não."

"Na frente de todos os meus amigos," Viktor esfregou sua bochecha contra a de Yuuri de uma maneira que poderia parecer amorosa, mas Yuuri não se enganava. Era a calmaria antes da tempestade. "Você sabe que eu te daria tudo que você me pedisse, meu Yuuri. Na maioria das vezes", ele impulsionou seus quadris contra Yuuri, empurrando-o mais adiante na borda da mesa. Ofegando de dor, Yuuri sentiu seus olhos arderem. "P-por favor, Vitya. Ele é meu amigo!"

"E é exatamente por isso que é tão perigoso permitir que ele viva," Viktor respondeu. "Pode ter certeza de que no momento em que a utilidade dele nessa casa expirar, eu vou atirar no meio da testa dele. Você entende, meu amor?"

Yuuri soltou um soluço, lágrimas quentes e salgadas escorrendo por seu rosto. Ele tinha condenado seu melhor amigo a um destino pior que se tivesse o deixado ir ao armazém. Deixar Viktor matá-lo teria sido misericordioso. Como ele poderia se perdoar por isso algum dia?

"Yuuri, eu perguntei se você entendeu", Viktor repetiu, sua outra mão acariciava o gesso de seu pulso em alerta. Yuuri assentiu rapidamente. Viktor sorriu e depositou um beijo no canto de seus lábios. "Maravilhoso. Agora limpe essas lágrimas, meu amor, e me ofereça uma desculpa pelo que você fez hoje". Dando um passo para trás, ele virou Yuuri e o forçou a ficar de joelhos.

Sem necessidade de saber o que fazer, Yuuri alcançou o cinto de Viktor e abaixou o zíper, libertando seu membro mole dos confins de seus boxers e calças. Ele estava quase grato por isso enquanto tomava o russo em sua boca - uma distração da realidade. A pele aveludada de Viktor escorregando por sua língua era tão familiar quanto comer ou respirar. Quanto mais tempo Yuuri o mantinha ocupado, mais tempo Phichit viveria.

Yuuri deixou isso ser sua motivação e guia enquanto ele chupava Viktor, engolindo completamente sua ereção e o pré-gozo salgado que se misturava à sua saliva. Viktor parecia apreciar o fato de o japonês ocupar seu tempo, gemidos suaves escapavam de seus lábios e suas mãos estavam gentilmente no cabelo negro de Yuuri. Quando ele finalmente começou a estocar em sua boca, os movimentos foram lânguidos e preguiçosos. À medida que ele se acostumava com a queimadura em sua mandíbula por se demorar naquilo, Yuuri achatou sua língua contra o fundo da boca e relaxou sua garganta, tomando Viktor completamente dentro dele e enterrando seu nariz contra os pelos pubianos prateados.

Viktor jogou a cabeça para trás e gritou quando seu membro se contraiu com o ápice, o gozo quente jorrando direto pela garganta de Yuuri. Suas mãos embalaram a parte de trás da cabeça do moreno enquanto ele apreciava seu orgasmo e afastava-se com cuidado e devagar. Yuuri não se engasgou, e ele conseguiu engolir até a última gota. Quem diria que aquele tímido e virginal Yuuri se tornaria tão exímio em boquetes? O pensamento o deixou doente.

Omerta - A Lei do Mais ForteOnde histórias criam vida. Descubra agora