Capítulo 3: Holograma Ácido

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NOTAS:
Bem, agora estou numa lista negra de algum lugar porque eu pesquisei no Google waterboarding (afogamento simulado). Eu espero que todos vocês apreciem meus esforços por autenticidade.  

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Yuri experimentou o gosto de cobre na boca, sua cabeça latejando com uma dor agonizante. Com uma palpitação gradual seus olhos se abriram, o mundo ao seu redor envolto em uma névoa branca. Uma luz brilhante atingiu suas pupilas diretamente e ele estremeceu, apertando os olhos com força e virando o rosto. Doía se mover. Ele engoliu sangue. Com um pequeno gemido, ele tentou mais uma vez abrir seus olhos, desta vez, quebradiças cordas cinza o cumprimentaram. Quando tentou se mover, ele se encontrou congelado, braços e pernas firmemente amarrados.

"Ah, a Fada Russa finalmente acordou."

Gemendo, Yuri virou a cabeça para se focar na voz e seu coração despencou para o fundo do estômago quando a névoa subiu. Jean-Jacques Leroy estava descansando numa cadeira de metal ao seu lado, de braços cruzados e com as pernas abertas preguiçosamente. Porra. O que tinha acontecido? Ele se lembrava de ter chego a Quebec e caminhado direto para o armazém em que seus contatos disseram que as drogas estavam escondidas, precedendo o encontro com o Cazaque. Yuri odiava trabalhar com qualquer um de fora da família e ele estava tão certo de que tinha o elemento de surpresa ao seu lado. Infiltre-se, corte algumas gargantas, pegue o carregamento, fuja.

Algo havia dado errado.

Jean-Jacques esticou os braços languidamente sobre a cabeça e avançou. "Eu devo dizer, fiquei surpreso ao ver que foi você que Viktor enviou. Eu esperava alguém mais...," ele bateuum dedo contra seus lábios, "Experiente."

Yuri cuspiu um monte de sangue, mirando os pés de Jean-Jacques. "Vai se foder." Então isso tudo tinha sido uma armadilha? Ele devia ter desconfiado que aquilo daria merda. Leroy era um incômodo, mas ele era assim por ser esperto.

O canadense apenas riu, casualmente movendo seu pé para fora da linha de fogo. "Tenho certeza que você gostaria disso. Talvez façamos isso mais tarde. Eu empurrando meu pau diretamente nessa sua linda boca sua pra que você me chupe."

"Mal posso esperar," Yuri sorriu, os dentes cobertos em sangue, "Assim será mais fácil arrancar fora o seu maldito pau com os meus dentes, seu pedaço de MERDA!" Seus músculos tensionados contra as amarras em sua raiva.

Outra risada, Jean-Jacques colocando as mãos nos joelhos antes de ficar de pé. "Minha nossa, que bola de fogo você é. Você não está carente de entusiasmo, com certeza," ele cuidadosamente começou a circular Yuri, um dedo alisando contra o ombro do russo enquanto ele se movia para trás dele e se inclinou para baixo, "Mas sua imprudência o matará".

Yuri bufou, esperando uma fração de segundo para Jean-Jacques se reposicionar e então ele estava jogando sua cabeça para trás, a parte de trás de seu crânio conectada diretamente com o nariz do outro homem. "E sua ousadia irá custar as suas bolas."

Jean-Jacques rosnou baixo em sua garganta, uma mão cobrindo o nariz sangrento e o outro formando um punho que pousou tão forte contra a bochecha de Yuri que a cadeira caiu. Usando seu pé, ele virou a cadeira e colocou a sola de borracha contra a garganta do russo. "Eu vou te fazer implorar misericórdia e te fazer desejar que estivesse morto. E então, eu vou tirar tudo da sua família e fazer o mesmo com eles por ousar entrar no MEU país e na MINHA cidade e conduzir negócios."

Yuri podia sentir-se sufocando em seu próprio sangue, o líquido vermelho saindo de seus lábios. Jean-Jacques retirou seu pé e ele rapidamente virou a cabeça, tentando cuspir o excesso de líquido e evitar que entupisse sua garganta. Sua bochecha queimava, abrir e fechar a boca parecia um processo extremamente doloroso, enquanto ele tentava desesperadamente obter ar. Um punho agarrou a frente de sua camisa e ele estava sendo puxado de volta, a cadeira sendo colocada ereta novamente, forçando sua cabeça a rodopiar violentamente.

Omerta - A Lei do Mais ForteOnde histórias criam vida. Descubra agora