Durante uma patrulhagem nas ruas noturnas do Bronx , Isabelle Lightwood acaba sendo "ferida" . Izzy entra em um estado diferente de ascensão ao vampirismo,mas há uma solução para impedir que a transformação se complete. Será que Simon, Clary, Magn...
O crepúsculo já havia chegado quando Simon e Clary desceram do Táxi em frente ao endereço que os vampiros haviam dado a Simon. O local se tratava de um prédio abandonado onde no passado deveria ter sido usado para lojas de souvenirs. Mas tendo já experiência com o mundo das sombras Simon sabia que aquilo se tratava apenas de um feitiço de disfarce. Ele e Clary se entreolharam, a garota também devia saber que se tratava de um feitiço de disfarce, e dos bons.Os dois caminharam em frente na direção do primeiro prédio e enquanto seus passos firmes ecoavam no chão do que poderia ser um estacionamento.Clary suspirou e começou a falar: — Nesses dias que se passaram. Você estava bem ?. — Sim. — Fale comigo. Não guarde tudo para si. Não é saudável Simon. Pode confiar em mim. Simon suspirou e começou a encarar o chão, se esforçando para não acabar chorando. E então começou a falar: — Eu gosto demais da Izzy. Não sei o que vou fazer se ela...Você sabe. Eu não sei como é isso, mas parece que entre nós caçadores o amor é diferente sabe, é mais intenso. E agora que Isabelle sumiu, eu sinto como gosto dela de verdade Clary, é como se tudo isso fosse um teste para mim mesmo entender meus sentimentos em relação a ela, sinto medo. Sabe quando você tem uma coisa e quando perde percebe o quanto ela faz falta e assim o quão realmente gosta dela? — Sei sim. — Eu sou apaixonado pela Isabelle. — ele disse afinal com lágrimas nos olhos. — E eu devia ter mostrado melhor isso a ela, mas agora é tarde. — Vamos encontra-la Simon. E cura-la o quanto antes. — a garota o consolou , parando e envolvendo seu melhor amigo num abraço apertado. De súbito Simon percebeu que já estavam na frente do primeiro prédio, e com a runa de aguçar os sentidos brilhando no seu pescoço ouviu várias vozes vindo do interior do local. — É aqui. — Também estou ouvindo — Clary disse. — Mas como vamos entrar aí. E a questão.
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Clary ficou num profundo Silêncio naquele exato momento e Simon percebeu pelo seu olhar que ela tinha descoberto algo. Já abria a boca pra perguntar quando a garota começou a correr na direção do prédio e se jogou contra a vitrine. Contudo, ao em vez de se estilhaçar contra a vidraça, ela atravessou como se fosse o vidro não existisse. Simon ficou impressionado, nunca tinha visto um disfarce das sombras desse tipo,uma espécie de véu mágico invisível. Fez então a mesma coisa que Clary e ao atravessar a vitrine sentiu um frio percorrer a espinha. O garoto agora se encontrava num extenso corredor cheio de lojas onde membros do submundo ( Feiticeiros, Licantropes, Vampiros, Seelies — Fadas, sereias, elfos, ninfas etc...) entravam e saiam indo pra lá e pra cá. Havia até mundanos que possuiam a visão do mundo das sombras. Simon procurou Clary com o olhar, ele estava parada olhando a vitrine de uma loja com o letreiro: KAENEE MODAS. O garoto se aproximou e percebeu que ela observava um vestido que ficava mudando de cor...uma hora estava azul marinho, depois azul celeste, azul violeta e etc. Simon coçou a garganta e a amiga de repente percebeu que ele estava ali. — Desculpe. É que esse vestido é incrível. — Mas estamos numa missão, querida. E já está ficando desconfortável todas essas pessoas nos olhando. Realmente era o que estava acontecendo. Estava todo mundo passando e olhando para eles com expressões apreensivas. Estava até quieto demais depois que os dois entraram. — Deve ser porque...está vendo algum outro caçador de sombras aqui?. Esse lugar deve até ser clandestino. Caçadores de sombras não devem frequentar. — a garota fez uma pausa e início uma caminhada com simon pelo mercado das sombras — Quem foi mesmo que o vice presidente dos vampiros de Nova Iorque disse para procurararmos? — Um cara chamado Johnny Rook. Ele é de Los Angeles mas parece que nessa época do ano vem fazer umas visitas ao mercado de Nova Iorque. — Entendi. Mas como vamos acha-lo ?... Isso aqui é enorme. — Vamos perguntar. E dizendo isso, Simon as precipitou até um garoto negro Licantrope que ia passando por eles apressado. O garoto deu um salto de susto e seus olhos brilharam num amarelo vivo. — Calma! Calma, não tô procurando briga. Só quero uma informação. Os olhos do garoto voltaram a ser castanho mel e ele olhou pra um lado e para um outro como se verificando se alguem estava os observando. E então suspirou : — Pode falar. — Certo. Nós queríamos um pequena informação. — Simon olhou pra Clary. E então voltou os olhos para o garoto que era mais baixo que ele, parecia ter ums quinze anos — Você conhece algum Johnny Rook ? — Conheço sim. — Pode dizer onde ele fica aqui ? O garoto ficou os fitando desconfiado. — Oh, não se preocupe. — Clary o assegurou — Só queremos uma informação dele. — Então é isso.Certo... O garoto deu coordenadas exatas de como chegar até onde a barraca dele deveria está e em menos de minutos Simon e Clary estavam parados em frente à uma lojinha com uma placa escrita: JOHNNY ROOK, temporada Novaiorquina. — O encontramos...— Clary comentou. — É...vamos ? —Simon atravessou a porta entrando na loja com Clary bem atrás. O interior era apenas uma sala com uma bancada no fundo separando o local aonde devia ficar os clientes, e o dos vendedores. Na parede, atrás balcão havia uma estante cheia de poções. E atrás do balcão um homem que aparentava ter ums 35 anos, cabelos loiros grisalhos e olhos azuis. — Posso ajuda-los ? — ele perguntou numa voz um tanto grave. Simon e Clary se aproximaram da bancada mas antes que eles pudessem responder Johnny Rook falou novamente, agora com um pouco de supresa e reconhecimento na voz: — Clary Morgenstern...E seu melhor e amigo...Simon Lewis, o vampiro Diurno que agora é caçador de sombras. A que devo a presença de notáveis figuras do mundo das sombras aqui ?. Simon imaginou como aquele cara sabia tanto sobre eles dois e então percebeu porque Daniel tinha dito que ele sabia de tudo. Perguntou-se se algum dia alguém iria até Johnny Rook atrás de uma informação sobre ele mesmo também. — Precisamos de uma informação.— Simon falou. — É sobre sua amiga Isabelle Lightwood ? — Como você ?... — No mundo das sombras a fofoca se espalha como pólvora queimando.— ele deu uma risada sem graça. — É sobre ela sim. Queremos saber se você ouviu alguma, conversa. Que explique onde ela pode está ?— Simon falou.— Pagamos qualquer preço. Johnny ponderou a negociação de Simon e parecia está avaliando a situação. Até que, após alguns segundos: — Certo. Vou conta-los como encontrar Isabelle Lightwood. Já ouviram falar no...Caminho das Fadas?.
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— Vocês têm certeza mesmo que não compraram pó de fada fora da validade no mercado das sombras ? — Magnus perguntou novamente ,enquanto se sentava no sofá de estilo vitoriano do seu apartamento no Brooklyn. Ele estava usando um roupão de seda cor de vinho e aparentava ter acabado de acordar, mesmo sendo 20h00. Simon não se sentiu nada culpado de ter o acordado. E estava , confortavelmente, sentado numa poltrona. Clary se sentou no braço da poltrona e já estava perdendo a paciência com Magnus. — Não.Não compramos. — Simon repetiu — E você precisa nos ajudar. O feiticeiro estendeu a mão para mesa de centro olhando para os dois caçadores de Sombras, e num breve movimento de seus dedos uma chama verde os envolveram, e três canecas com chá quentinho apareceram de súbito. Magnus pegou uma. Deu um gole e voltou a falar: — Certo. O cara do mercado das sombras falou sobre o Caminho das Fadas. Uma coisa que poucas pessoas sabem a existência. E vocês querem ir lá ? — Já falamos isso três vezes. — Porque simplesmente não usam um portal ? — A Conclave tentou localizar a Izzy usando alguns pertences dela. Mas não conseguiram. Tem alguma magia bloqueando. — Clary explicou. — O Caminho das Fadas é nossa única chance de acha-la. Johnny disse que é uma especie de portal que nos leva para onde quiser. — Mas já existem portais assim. — Sabemos. Mas ,além de não sabermos onde encontrar um. A Magia Seelie é mais forte que a Shadowhunters. Temos mais chance de encontrar ela. Magnus suspirou. — Certo. Então deixem pelo menos eu falar alguns detalhes do Caminho das Fadas. E depois vocês decidem se ainda querem usa-lo Os dois se entroalharam e balançaram a cabeça positivamente. Magnus prosseguiu: — Primeiro: O Caminho das fadas é um domínio das fadas. Ou seja, fadas são traiçoeiras. Vocês não sabem o que podem encontrar lá. Segundo: Se vocês se perderem nele, não tem mais volta. E terceiro: Só uma fada pode leva-los ate ele. E mesmo que conheçamos alguma. Vocês estariam quebrando a lei da Paz Fria. A Paz Fria , o nome dessa lei soava tão estranho a Simon. Há dois anos atrás o mundo das sombras havia entrado numa grande guerra contra Sebastian Morgerstern. Que por acaso era irmão de Clary. Ele quase conseguiu destruir tudo com ajuda dos Seelies ( fadas). Depois da guerra, como forma de punição, a clave criou uma nova lei : A Paz Fria. Anunciou um conjunto de sanções contra o Povo das Fadas que aparentemente manteria sua relação tão amigável quanto possível. As sanções da Clave contra o Povo das Fadas incluíam as seguintes exigências: as fadas pagariam reparações pela perda dos Nephilim e a vida dos Submundanos como resultado de seus ataques aos Institutos e a Praetor Lupus , Eles não seriam mais autorizados a ter guerreiros fadas armados ou exércitos, e qualquer fada que fosse vista com armas sem aprovação da Clave seria legalmente morto e já não seriam diretamente protegidos pela Clave sob os Acordos. Quebrar a Paz Fria seria uma desonra depois de tudo que os Seelies fizeram, e a Clave com certeza não perdoaria quem quebrase essa regra. Simon reconhecia que essa regra era muito importante, e pensou bem. Iria salvar Izzy. — Nos estamos dispostos a correr esse risco, e quebrar as regras. Pela Izzy. — O caçador disse afinal — Pela Izzy — Clary replicou. — Ainda vou me arrepender disso. — Magnus revirou os olhos e num suspiro longo, disse: Pela Izzy. Após um silêncio que deixou o hambiente do apartamento mais confortável e confiável na percepção de Simon, o caçador disse: — Então Magnus. Você é uma grande figura do mundo das sombras. — De fato. A Madonna do Mundo das sombras, por assim dizer. — O feiticeiro sorriu. — E conhece muitos Seelies... — Sim — ...Nos queremos que você contate um Seelie para nos mostrar o caminho. — Clary disse interrompendo Simon que já ia falar. — Bem. Eu conheço um que pode nos ajudar. E não tem tanta raiva dos caçadores de Sombras. O feiticeiro olhou de Simon para Clary como quem dissesse: " Já voltou". Se levantou e saiu da sala. Voltou 15 minutos depois já sem roupão e se sentou no lugar de antes. — Nosso guia Seelie nos encontrará em duas horas. — Tão rápido assim ? — Simon ficou impressionado com a eficácia. — Esse Seelie me devia um favor. — houve um silêncio como se os dois caçadores ainda hesitassem e Magnus voltou a falar — Então. Se vão ao Caminho das Fadas, precisam de armas. Essas lâminas Serafim não vão ser úteis lá. A terra das fadas carrega grande magia Fair Folk. E eles sempre hostilizaram os Caçadores de Sombras. Então, é uma missão meio suicida.