XV. SIMON VS. ISABELLE

273 11 1
                                    


—  O que você fez para a Izzy, em ?

    Era Jace , que por algum motivo apareceu do nada no instituto Long Island e vinha  ao encontro de Simon assim que este pisou no jardim.

— Como assim? Eu não fiz nada. E o que você está fazendo aqui ?

— Ah é ? — o rapaz demonstrou raiva e ignorou a pergunta dele — Então Porque ela está sozinha na biblioteca, chorando ?

"Ainda com o teatrinho ?" - Simon pensou. E   respondeu Jace de maneira convincente:

— Não sei. Eu vim aqui para conversar com ela, sabe. Ter uma DR. A Izzy anda tão dispersa. Me dar licença ?.

 Mas Jace nem ao menos respirou , continuou imóvel no lugar.

— Não, ela quer ficar sozinha. Deixe-a sozinha.

— Jace...sinto um pouco de tristeza em fazer isso. Mas até aqui, você é um chato exibido.

—Fazer o qu...

BAM ! ! !

  Jace caiu morto no chão. Simon acabará de puxar a pistola e metido uma bala bem na testa do caçador, com uma frieza  que assustou até a si mesmo.

Não é o Jace  -  Simon disse a si mesmo. E repetiu  - Não é o Jace !.

  

 Prosseguiu evitando olhar para o corpo de Jace e rápido para que ninguém  o encontrasse ali. O barulho do disparo atrairia  pessoas.

  A passos apressados Simon atravessou os corredores do instituto seguindo o caminho da  biblioteca. Parando apenas quando já estava próximo para se aplicar uma runa de silêncio na panturilha. Adentrou a biblioteca devagar, apesar da runa de silêncio estar brilhando vivamente na sua panturilha. 
    Carregava a arma ,com as duas mãos, e bem a frente do corpo. Ela estava carregada e atividade, prontinha para disparar com  um simples escorregar de dedos.

  O caçador  se pôs a procurar Izzy, a biblioteca era grande, não seria fácil. Mas os sons dos soluços da garota ecoava nas paredes e ele o  seguia. O som ia até o centro de leitura da biblioteca onde , em uma das mesas,  encontrava-se uma Isabelle  Lightwood aos prantos. Esta encarou Simon e chorou  ainda mais, mas aos poucos Simon começou a perceber que o choro não era bem humano e nem da Izzy. 

— Cada vez menos você se parece com a Isabelle.  Com a minha, a verdadeira Isabelle — Simon comentou, com a arma apontada para  a mulher.

—Simon. Do que você tá falando agora ? Como assim?  — a caçadora  parou de chorar.

— Sabe. Você acertou em quase tudo. Mas aparentemente nenhuma magia é perfeita. Não conseguiu me convencer por completo. Pelo menos não nas conversas, as conversas que tive com você eram coisas tão amigáveis...E sempre tão comum como minha vida humana. Conversas que tenho com a Maia...Não com a Izzy. Conversas que tinho com a Clary...Não com a Isabelle. 

—Simon. Você tá começando a me assustar. Eu vou chamar alg...

— CALA A BOCA!.  —Simon gritou mirando a arma bem na testa da Falsa Izzy.

  Isabelle sentou-se novamente encarando a arma assustada.

— Mas não conseguiu  imitar a intensidade que me abala quando estou com a Izzy. Ela me faz se sentir infinito e com você não era assim. Era disso que eu estava sentindo falta...Era o pedaço que faltava.  Mas, o que me provou realmente a farsa que você é...Foi seu ataque quando sentiu que eu estava descobrindo toda a sua trama. Que tudo isso aqui era uma farsa. Por favor, a Izzy não é possesiva, ela sabe respeitar minhas escolhas. Você mesma se denunciou.

Desventuras Shadowhunters: O Veneno do VampiroOnde histórias criam vida. Descubra agora