Capítulo 1.

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         HEY MEUS LEITORES IMORTAIS, E AÍ??? AQUI QUEM FALA É A AUTORA, E ESTOU MUITO AGRADECIDA POR VOCÊS ESTAREM LENDO ESSA HISTÓRIA DE ROMANCE E FICÇÃO. ESPERO QUE GOSTEM BASTANTE!!!! E SIM, EU ESTOU GRITANDO KSKSKSKSKSK

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                   P.S. qualquer erro, me avisem!

***

  Mesmo com os olhos fechados, podia distinguir o cheiro de álcool impregnando pela casa. Olhei para o lado, para ver o horário e quase caí da cama. Eu estava uma hora atrasada para a escola. De novo. Pulei da cama e passei pela porta, tentando saber de onde vinha o cheiro forte.  Chegando à sala vi meu pai no sofá, babando e ao chão, nove garrafas de tequila. Pra variar.

     Desde que minha mãe morreu num acidente com minha irmã, vivo com meu pai. Ele tem problemas com bebida e já perdi as contas quantas vezes já se meteu em encrenca. Trabalha na lanchonete do centro de Pittsburgh, e teria que estar lá às oito.

     Suspirei e passei as mãos nos meus cachos alaranjados. Cansada de mais uma vez ser responsável por ele. Parece que ele é o filho aqui. Cheguei perto e sacudi sua cabeça.

     -- Ei, acorde. Você tem trabalho. _ ele nem se mexeu. Resolvi ir na cozinha e preparar um café. Depois de ter comido uma barra de cereal e tomado café, decidi ir me arrumar, já que estava atrasada. Joguei uma água no meu rosto e vesti um moletom vinho e calsas jeans preta, juntamente com uma bota. Era outubro e também era outono na Pensilvânia, o que queria dizer que estava começando a esfriar nos Estados unidos.

      Liguei para Ester, dizendo que ela teria que vir me pegar e me ajudar a acordar meu pai.

    -- Nunca chegarei perto do seu pai, baby. Última vez que fui te ajudar ele quase me deu um tapa. _ ela falou ao telefone. -- Ele está bêbado de novo?

     -- É. Como sempre. Quer saber? Esqueça. Vou deixá-lo aqui. _ peguei minha bolsa e desliguei o telefone me dirigindo para fora da casa. Não queria respirar álcool nem mais um pouco.


       Vinte minutos depois chegamos à escola. Lucas estava nos esperando com George, namorado de Ester, na entrada dos ônibus.

    -- Bom dia, senhoras! _ ele nos saudou com mesmo ânimo de sempre.  Ele me olhou e fez careta. _ Deus! O que houve com seu rostinho lindo? Ainda bem que eu amo vocês e trago corretivo na mochila!

    -- O pai dela está bêbado de novo. _ Ester falou para os dois. Revirei os olhos.

    -- Conseguiu acordar ele? _ George me perguntou. Respondi que não.

    -- Nem vá para casa, amiga. Ele vai acabar com você quando descobrir que você não acordou ele. _ Ester falou. Meu estômago revirou.

    -- Acho que falta dois minutos pro sinal bater. Minha primeira aula é de química. Tenho que pegar meus materiais. _ falei com a intenção de mudar de assunto. Enquanto andávamos na direção da entrada, fiquei pensando na hora de chegar em casa. Meu pai iria realmente acabar comigo. Meus amigos falam, mas nunca viram, de verdade, como meu pai fazia quando algum tipo de coisa acontecia. Como essa. Já perdi as contas de tantas vezes que ele me socou ou bateu na minha cara, quebrou as coisas da casa. Estava com medo. Demais. E quando isso acontecia, ele me ameaçava a não contar pra ninguém. Ninguém mesmo. Se não eu ia ver o que ele era capaz.

     Às vezes eu me pergunto se quando minha mãe era viva, ele era assim com ela. Eu era nova, com apenas sete anos quando ela se foi. Meu pai, ou mudou depois da morte, ou sempre foi assim, só que em segredo. Meu corpo todo estremeceu.

     Tirei aquilo da cabeça e abri um sorriso largo. Peguei minhas coisas e fui para a sala de química.

     -- Amo vocês. _ falei para os três que responderam a mesma coisa. Pelo menos eu tinha meus amigos. Os melhores da vida. Ando com eles desde a sexta série. Era um longo tempo de amizade.



      Já estava quase dormindo na aula. Não aguentava mais escutar sobre átomos, produtos químicos, elementos... quando o professor chamou meu nome.

    --Sim? _ falei levantando o rosto.

     -- Venha até aqui. _ ele apontou para a mesa. Me levantei e todos os olhares se direcionaram para mim. Cheguei até ele. _ Sei que é muito boa em química, e o aluno novo lá atrás não tem me mostrado muito empenho. _ ele estava falando de Peter Grenne. O aluno transferido. Olhei de relance para trás. _ Tive uma conversa com ele hoje, antes da aula. Falei que arrumaria alguém bom para lhe ajudar a estudar. Achei que você seria ótima pro papel. _ eu nunca tinha dado aulas para ninguém, a não ser, para Ester que era ruim nas matérias, mas nunquinha pra nenhum novato. Do sexo masculino. E bad boy.

    -- Ahn... acho que posso sim. _ falei, tentando retirar o que disse.

    -- Ele quer que comece hoje. Tem planos?

   Se ele quisesse depois da escola, eu iria agradecer à Deus, porque eu não teria que chegar em casa e dar de cara com meu pai maníaco.

    -- Não tenho planos.

    -- Obrigado, Jennie. _ ele agradeceu.


      Depois da aula, fui até Peter. Ele pegava os livros e o caderno. Hesitando, me aproximei. Ele ergueu os olhos. Vi que eram azuis, mas o olho esquerdo tinha uma falha do azul pro castanho. Como se um olho fosse azul e outro castanho.

    -- Bom, eu sou a Jennie. Vou te ensinar química. - tentei ser simpática e estendi a mão. Ele olhou para minha mão e depois para mim.

    -- Eu sei química. Você só vai me ajudar no conteúdo. _ ele falou. meu sorriso forçado se desmanchou e abaixei minha mão. _ Mas, sou Peter. _ ele pegou minha mão e apertou. _ Muito prazer.

1.Atraída pelo seu olharOnde histórias criam vida. Descubra agora