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- Que isso? - ouvi um grito esterico e me virei assim como Ph - Tá maluco Ph? - Paula se aproximou

- Mereço... - murmurei me afastando de Ph

- Se afasta mesmo piranha, porque pra eu te catar pelos cabelos não custa! - ela xingou e Ph revirou os olhos - Você tá fazendo o quê com essa aí? - ela gritou

- Abaixa sua voz comigo! - agora foi a vez do mesmo falar alto - Abaixa essa sua voz porque se não eu te dou prós cachorros! - falou e ela fechou a cara pra mim

- É uma vagabunda de quinta mesmo, foi trabalhar na boca e esperou eu me separar do Ph pra dar o bote! - disse brava - Vocês mulheres de todo o morro... - ela gritou - Prestem atenção nessa cachorra e gravem o rosto dela, porque daqui uns dias pode ser o homem de vocês! - o povo que passava na rua começou a me encarar

Senti uma dor no meu peito e minha vista começou a ficar embasada por causa das lágrimas

- Sua mãe devia ser uma puta, porque pra você ser desse jeito deve ser de família! - ela gritou pra todo mundo

Senti uma raiva tão grande, mais tão grande que meu corpo agiu por impulso, senti cada parte do meu corpo latejar é um ódio me subiu, corri até ela e pulei sobre a mesma

- Você não fala da minha mãe sua cachorra desgraçada! - gritei batendo a cara dela no chão

Ela gritava se debatendo e enquanto eu batia seu rosto no chão, o mesmo já estava começando a jorrar sangue

- Você não tem esse direito, você não tem! - gritei virando ela pra mim e sacudindo a mesma e batendo mais em seu rosto

- Ph ela vai matar a Paula! - uma garota gritou

Ele veio pra cima de mim e me tirou de cima dela

- Fala mais alguma coisa, fala sua vagabunda, sua desgraçada, filha da puta! - xinguei completamente descontrolada enquanto me debatia pra me soltar de ph

- Calma Thaylla, fica quieta! - ele gritou tentando me segurar, Mb que me encarava assustado

- Você é maluca! - a garota disse tentando ajudar Paula que estava desacordada

- Cala a sua boca! - gritei apontando o dedo pra ela

Eu mesma não me reconheceria naquele momento, Ph me arrastou até a boca e todos me encaravam pelo estado que eu tava, ele me jogou dentro da sala dele e trancou a porta

- Para! - gritou me sacudindo - Para com essa porra thaylla! - me sacudindo fazendo eu olhar pra ele

- Eu vou matar ela! - gritei e ele me soltou - Eu quero quebrar tudo! - gritei

Comecei a quebrar todas as coisas, ele não me impediu, me deixou destruir tudo daquela sala, não sei de onde arrumei força pra jogar a mesa longe, mas eu joguei com tanta força que ouvi o estralo

Chutei todas as coisas e depois de quebrar tudo respirei pesado tentando me acalmar, encarei o estado que tinha deixado a sala e coloquei as mãos na cabeça sem acreditar no que tinha feito

Comecei a chorar de desespero e por não saber o que eu tinha feito, Ph me abraçou e foi aí que eu chorei mais

A boca estava um silêncio, acho que todo mundo só conseguia ouvir meu choro desesperado

Naipe de Patroa Onde histórias criam vida. Descubra agora