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Thaylla

- Tem certeza disso? - Lelê me encarou

- Eu sei o que eu tô fazendo, agora abre isso - disse e ele assentiu

Entrei e vi ela amarrada e toda machucada

- Oi, quanto tempo - sorri sínica

- Vagabunda... - Taciana murmurou ainda de olhos fechados

- Vejo que tá bem machucada, tá doendo muito? - perguntei irônica e ela sorriu

- Eu te odeio! - ela disse meio baixo

- Eu também te odeio meu anjo - sorri - Trouxe algo que vai aliviar sua dor - ela abriu os olhos e eu sorri

- Não, não, por favor... - ela choramingou tentando se afastar

Tentativa falha a propósito

Abri o pacote de sal e fiz questão de jogar sobre seus machucados bem expostos
Ela gritou de dor se contorcendo e eu a encarei

- Talvez, se você não tivesse desejado a minha morte e a morte do meu filho, esse castigo seria menos doloroso - falei e ela chorou gritando de dor

- Você nem queria ter um filho - ela gritou chorando - Eu sempre quis um, principalmente com ele - gritou mais alto enquanto sangue jorrava de seus machucados

- Eu fiquei nervosa quando soube que tinha um filho, assumo que desejei a morte dele, mas depois que eu pensei no quão absurdas eram as coisas que eu estava dizendo, percebi o quanto estava errada - disse indo até minha bolsa

- Você vai ver, escuta o que eu tô te falando Thaylla, essa criança não vai nascer! - chutei sua cara com força fazendo seu nariz jorrar mais sangue junto com sua boca

- Eu quero que você morra, que morra de inveja, que morra de dor, que morra de tanto sofrimento - cuspi as palavras em sua cara

Peguei um galão de gasolina e joguei sobre ela fazendo ela gritar se engasgando com o próprio sangue, sentia tanta raiva mais tanta raiva que já não me importava com nada

- Não! - ela gritou

Sorri e soltei o fósforo vendo seu corpo logo ser coberto pelas chamas

**

- Fez? - jh me encarou bebendo um gole de sua cerveja

- Tá feito! - disse e ele continuou sério

- Estava pensando em dar um tempo daqui tá ligada, vou voltar pra Inglaterra e relaxar, quem sabe as coisas mudem com o tempo? - ele sorriu me encarando

Bebi minha água com gás

- Talvez seja uma boa - disse

- Vou ficar essa semana aqui com os meus primos e quando eles forem, bye bye Brasil - ele acenou e eu sorri

- Vou sentir falta de você seu mala! - bati em seu ombro e ele riu

- Também vou - riu me abraçando

- Com licença alguém pode me dizer onde eu posso encontrar o Pedro Henrique, o dono disso aqui? - uma garota apareceu

Me virei encarando a mesma junto com jh

- Oi, Pedro, lembra de mim? - ela sorriu pra João

- Ta me confundindo moça, eu sou João Henrique, irmão do Pedro - ele disse e ela pareceu surpresa

- Opa, foi mal - ela sorriu - Pode me dizer onde eu acho ele? - perguntou animada

- Depende, o que quer com o pai do meu filho? - arqueei uma das sobrancelhas e ela fez o mesmo

- Quero falar sobre o nosso filho - ela disse

- Como assim? - olhei pra ela

- Ele não te contou? - ela riu - Prazer, Alina, ex mulher do Ph, ele tem um filho de 3 anos - ela falou e por um momentos senti minhas pernas bambearem

Naipe de Patroa Onde histórias criam vida. Descubra agora