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Pedro Henrique

Me levantei ainda com sono e encarei o relógio, 07:00. Suspirei e entrei no banheiro, tomei um banho e depois que terminei me vesti rápido.Encarei Thaylla que dormia toda encolhida, ventava um pouco e o dia estava nublado

Puxei a coberta e embrulhei ela, sai do quarto, desci as escadas e peguei uma maçã, peguei a chave da moto e arrastei pro forno, preciso infelizmente ver aquele desgraçado

- Salve - vi um dos valores, falei com ele e ele abriu a porta da cela em que ele estava

Ele estava fraco, também, ficou semanas a pão e água, qualquer um ficaria assim. Ele tossiu e sorriu quando me viu

- Olha quem veio me ver... - sua voz era fraca e me causava uma raiva intensa

- É o seguinte, eu quero saber o que o Alecsandro tá tramando - falei encarando ele

Ele riu e depois começou a tossir por causa da risada

- Ele vai matar você, vai matar todos eles - ele riu - Vai fazer com você o que não consegui fazer da primeira vez - continuou rindo

Me irritei e dei um murro na sua cara, logo em seguida três, ele alisou o rosto é cuspiu sangue sorrindo como se quisesse me provocar, era exatamente o que ele queria. Não vou dar esse gostinho a ele, não mesmo. Sai da sala e mandei os vapores ficarem de olho nele

Respirei fundo tentando me acalmar e arrastei pra boca, Paulo já tinha chegado e uns aliados também

- Bora! - chamei eles pra dentro da boca - Alguma novidade ? - perguntei me sentando na minha mesa

- Dois vapores mortos - Paulo falou - Liberaram os fogos, eles foram atrás do que tava tumultuando e não voltaram mais, achamos eles mortos dentro de uma viela - explicou

- Tiro? - Alexandre perguntou

- Não, asfixiamento - encarei ele assim como todos - Eu sei o quanto isso é estranho, mas foi isso mesmo, levamos eles pro postinho e os médicos fizeram uns testes pra saber de que eles morreram, não tinha sinal de enforcamento mais acreditem se quiser, eles morreram asfixiados - ele disse

- Pode ter sido algo que eles comeram, pode ser um veneno - Sorriso supôs

- Provavelmente - disse pensando no assunto

- Elas continuaram investigando, mas o que a gente vai fazer? - Paulo perguntou - Esperar de braços cruzados até eles atacarem? - questionou

- Se nos atacarem eu abrirei fogo sem pensar duas vezes - Andrew disse

- Fiquem calmos, precisamos descobrir do que se trata primeiro, aumentem a segurança o máximo que puderem, até descobrirmos exatamente o que está acontecendo, todo o cuidado é pouco - falei - Me mantenham informados de tudo que está acontecendo, vamos continuar nos comunicando e eu estarei a disposição pra ajudarem no que precisar - terminei

Depois que conversamos mais sobre algumas coisas eles foram embora. Suspirei e andei de um lado pro outro pensando no que irei fazer, não vou deixar ele machucar as pessoas, nenhuma delas

- E quanto a nós? - Mb perguntou

- Mandem os vapores cercarem todo o morro, todas as entradas, todos os lugares possíveis - pedi - Até a gente resolver tudo isso, tentem ser o mais discretos possíveis, falem pra os vapores não se alarmarem muito, mas pra ficar de olho em qualquer movimento, qualquer coisa suspeita, dentro e perto do morro - ele e sorriso sairam da sala e eu me sentei na minha cadeira tentando pensar em algo

Naipe de Patroa Onde histórias criam vida. Descubra agora