Capítulo 2 - Diva

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Diva is a female version of a hustla
Diva é a versão feminina de um malandro

- Alô? – a voz era feminina, mas não era aguda. Era suave e calma, carregada de sutileza –

- Bom dia – tentei soar calmo, porém algo em meu pensamento vacilou – com quem eu estou falando? – claramente não sabia como iniciar aquela conversa e o nervosismo tomou conta de mim –

- Quando eu ligo pra alguém, normalmente eu sei pra quem estou ligando – ela disse ironicamente – mas não posso adivinhar quem me ligou se você não me falar.. – insinuou uma pergunta –

- Eu sou Chuck Bass – mantive meu tom de voz firme esperando qualquer reação do outro lado da linha. –

- Não se preocupe, Bass. Você ligou pra pessoa certa – ela respondeu sem expressar reação alguma. Sua voz era firme, sutil, indecifrável, calma e natural. Ela parecia fazer isso sem o menor esforço, enquanto eu, ainda que com todo esforço do mundo ainda falhava no nervosismo – Blair Waldorf.

- Blair Waldorf – repeti naturalmente – chega a ser um desperdício esse nome tão bonito estar escondido – mantive a calma como se as palavras saíssem naturalmente. Ouvi um riso baixo do outro lado da linha. – Não se preocupe, serei breve, não quero tomar seu tempo

- Por favor, Bass. – apertei os lábios antes de prosseguir –

- Chuck! Por favor chame de Chuck – Fui amigável –

- Não vejo necessidade – levei um banho de água fria, seria mais difícil que pensei – prefiro manter a formalidade, se não se incomoda.

- Como quiser – fui frio – creio que Carter Baizen lhe falou sobre a festa que darei na minha mansão em Las Vegas. Não se preocupe, venho em missão de paz

- Ah, tudo bem. Não estou preocupada – outro banho de água fria –

- Seria uma honra ter sua presença, gostaria de expandir os negócios. Seria bom para nós dois, tenho assuntos do seu interesse a tratar

- Assuntos do meu interesse? – ela disse receosa. Ponto pra mim.  –

- Não posso dar detalhes por telefone, Waldorf. Vá a minha festa e você terá todos os detalhes que quiser, mas posso garantir que você vai querer saber. Gostaria de entregar o convite em mãos, mas a festa será no sábado e não encontrarei tempo, enviarei pra sua caixa postal se não se importar

- Tudo bem. – respondeu amigavelmente –

- Espero por você lá, Waldorf

- Estarei lá, Bass – foram as últimas palavras que eu ouvi antes de perceber que a ligação havia sido encerrada, me peguei fitando a tela do celular tentando assimilar o que havia acontecido

- Ok, essa mulher assusta – Nate disse pausadamente, se referindo a ligação que estava no alto-falante e me tirando de transe –

- Não assusta, ela só é normal

- A voz dela é sexy – eu ri do comentário –

- Eu tenho que concordar – respondi – Mas finalmente ela vai sair da sombra, não vejo a hora de ficar cara a cara com ela

- Tomara que dê tudo certo cara

- Vai dar – ele assentiu – Nate, almoce na minha casa hoje, vou chamar Georgina, preciso que ela cuide dessa festa pra mim. Nada pode dar errado

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