Capítulo 25 - Rather No Live At All

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Capítulo em revisão

BLAIR

- Lembra aquela viagem pra Acapulco? – Carter lembrou rindo. Eu já sentia a bebida causar efeito em mim, e não lembro exatamente quantas histórias já relembramos e quantas risadas Carter arrancou –

- Aquele resort era maravilhoso. Eu precisava me aventurar um pouco – falei rindo e virando mais uma dose do licor –

- Mas não precisava fazer topless – argumentou entre risadas – Todo mundo ficou olhando

- E eu nunca mais vi aquelas pessoas na minha vida, nem foi tão vergonhoso... – dei um tapa leve em seu ombro – e você gostou

- Blair... – me repreendeu deixando escapar um sorriso –

- Vamos dançar – o puxei em direção a pista de dança, mas quem me guiou foi ele. A bebida tinha seus efeitos – Qual foi a última vez que nós transamos? – perguntei arranhando sua nuca enquanto nos movimentávamos no ritmo da música –

- Em Vegas – respondeu –

- E você não sente falta? – sorri e arranquei uma gargalhada dele –

- Você ta bêbada, Blair – desviou o assunto –

- Então não sente falta? – mordi o lábio tentando provoca-lo – Sabe do que eu sinto falta? – ele permaneceu olhando em meus olhos sem dizer uma palavra – Sinto falta de como você beijava minha boca, meu pescoço – passei a mão pelo local e fechei os olhos como se estivesse lembrando – depois meu peito e voltava pro meu pescoço – suspirei e voltei a encara-lo –

- Quer me usar pra provocar o Chuck? – perguntou ríspido, entretanto, com o desejo aparente em seus olhos –

- Eu quero te usar mas não é pra provocar o Chuck – respondi –

- Você bebeu demais, Blair – de fato. Eu havia bebido mais do que o normal, porém eu ainda estava consciente das minhas atitudes. Não estava fazendo nada que não faria antes de conhecer Chuck. Sorri para Carter e acariciei seu rosto –

- Eu entendo que tenha encontrado alguém melhor... – Antes que eu pudesse continuar, as mãos de Carter seguraram firmemente minha cintura e me puxou contra seu corpo antes de me calar com um beijo selvagem e cheio de desejo –

- Não existe alguém melhor – respondeu assim que separou os lábios dos meus. Sorri e os fiz encontrar novamente em um beijo mais calmo que o anterior, porém não menos selvagem e não com menos de desejo. Eu sabia que Chuck iria ver. Eu queria que ele visse –

CHUCK

- Ela não vai me perdoar, Nate – cerrei os olhos sentindo meu peito arder. Estávamos no salão da boate. Ver Blair conversando com Carter e vê-lo arrancar sorrisos e gargalhadas, fazia meu estômago revirar -

- Não adianta você se declarar, ela quer ver suas atitudes – Nate opinou –

- Eu sou um filho da puta, Nathaniel – travei o maxilar – eu vacilei e agora to desesperado. Eu não sei lidar com esse tipo de sentimento. – suspirei – Eu amo a Blair, e nunca me senti tão inútil antes.

- Eu entendo você. – colocou uma mão no meu ombro –

- Eu precisei perde-la pra descobrir que o que me intimidava não era ela e sim o que eu sinto por ela. Eu me sinto pequeno perto desse sentimento, eu seria capaz de morrer por ela, Nate. – desabafei – Eu acho que vou pra casa, não to no clima de ficar aqui.

- Você precisa esfriar a cabeça e conversar com a Blair quando tiver mais calmo. – aconselhou –

- Espero que ela me perdoe algum dia, porque eu nunca vou me perdoar – falei –

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