Capítulo 4 - Freakum Dress

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BLAIR

- Srta. Blair, as correspondências da sua caixa postal chegaram. – Dorota disse entrando meu escritório após depositar leves batidas na porta. Deixou alguns papéis e envelopes sobre a mesa – Veio também essa caixa, não sei do que se trata. – peguei a pequena e fina caixa preta em formato retangular e li a etiqueta dourada estampada com letra escura: Chuck Bass. Sorri involuntariamente  e já sabia do que se tratava –

- Obrigada, Dorota. Está dispensada – Dorota assentiu e se retirou me deixando sozinha no cômodo – Chuck Bass... – pensei alto mordendo o lábio inferior, tentei imaginar a fisionomia dele, um homem lá pros seus 30 anos talvez, foi a única coisa que consegui imaginar... não vinha a minha mente nenhum tipo fisionomia. Olhei o verso da etiqueta e sorri ao ler meu nome. Abri a pequena caixa e visualizei 3 convites grandes. Um grande ponto de interrogação me veio à cabeça, por que ele me mandaria 3 convites? Os tirei de dentro e observei um papel dobrado. Tirei a fita dourada que o selava e pude ler o que diziam as letras impressas:




Waldorf, deve estar se perguntando o porquê de três convites. Não se preocupe, não mandei errado. Quero que se sinta a vontade para convidar quem quiser afinal, alguém precisará fazer companhia à seu/sua acompanhante quando estivermos conversando.
Espero por você.

- Chuck Bass

Sorri. Peguei meu celular e procurei o número nos registros, mordi o lábio de ansiedade esperando ser atendida

- Pois não? – A voz de Bass soou surpresa –

- Belo convite, Bass. Não esperava uma atitude tão generosa vindo de você. – Ele riu baixo –

- Não acredita na minha generosidade, Blair? – balancei a cabeça negativamente como se ele pudesse ver –

- Não lembro de ter dado permissão pra me chamar pelo 1º nome – eu falei sem alterar meu tom, talvez ele pense que eu seja como uma porta, sem expressões ou reações –

- Eu não preciso de autorização pra muitas coisas que faço, Waldorf – Mordi o lábio –

- Do que está falando? – tentei soar sutilmente maliciosa, não quero que ele pense que tenho segundas intenções –

- Eu sou Chuck Bass. Deve saber o que isso significa. – eu ri de forma irônica –

- Sei, mas à mim não causa nenhum efeito. – Vi Carter passar pela porta, coloquei o dedo indicador sobre os lábios pra indicar que ele deveria fazer silêncio e recebi um olhar curioso –

- Não? Então me ligou só para agradecer os convites, ou queria ouvir minha voz? – Ele perguntou com uma voz rouca. Mordi o lábio –

- Quem é? – Balbuciou Carter que foi ignorado –

- Não acha que está criando expectativa demais? – Perguntei à Bass –

- Não. Acho que você deveria passar o endereço do hotel que ficará em Vegas, meu motorista passará para buscar você.

- E correr o risco de sofrer um acidente? Está me subestimando Bass. Aliás, não é só você que tem uma residência em Vegas. – Vi Carter ficar boquiaberto quando disse o nome "Bass" e eu sorri –

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