Capítulo 15 - Never Forgive

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BLAIR

Havia acabado de sair do banho e vestia apenas a parte de baixo do biquini quando ouvi batidas na porta.

- Quem é? – perguntei ainda procurando por alguma coisa para vestir por cima do biquíni –

- Sou eu – A voz de Serena atravessou a porta e eu sorri ao ouvi-la. Destranquei a porta e abri dando passagem pra minha amiga que entrou e tratou de trancar – Se soubesse que ia entrar pra ver você nua eu esperava – ela brincou rindo enquanto eu posicionava a parte de cima do biquíni em meus seios –

- Tem gente que não reclama – insinuei rindo e fui até ela para que ela amarrasse o fio em minhas costas e assim o fez –

- Esse alguém se chama Chuck? – ela perguntou eufórica – por isso ele não abriu a porta quando Nate quase quebrou? – sorriu maliciosa –

- Digamos que sim – ela bateu palmas rindo –

- Me conta os detalhes – Serena pediu e eu sentei-me na cama ao lado dela –

- Cade a Georgina? – perguntei mudando de assunto e Serena me olhou receosa –

- Não vejo ela e Carter desde ontem – eu sorri de canto –

- Será? – ela sentou no meu lado –

- Tomara que não – S fez uma careta – mas me diz, como vão ficar as coisas?

- Não sei, S. Foi bom, eu gostei e gosto de ficar perto dele, mesmo que sem contato físico, eu me sinto bem. – franzi o cenho – mas não vou me envolver com ele com sentimentos, vai ser apenas uma relação sexual amigável

- Prefiro não comentar – ela deu de ombros – por causa disso eu tive que dormir num hotel

- Faça-me o favor – revirei os olhos – nós sabemos que vocês não dormiram – vesti uma saída de banho preta por cima do biquíni da mesma cor e amarrei o fio em minha barriga (NOTAS FINAIS). – vou tomar café e depois piscina, você vem?

- Vai la, eu vou dar uma volta com o Nate – ela sorriu – ele tava estressado de manhã, mas acho que já se resolveu com o Chuck

- Ótimo, então eu vou indo. Nos vemos mais tarde – sorri e desci as escadas em direção a sala de jantar. A mesa estava servida, mas apenas eu estava ali. Sentei-me à mesa e comecei minha refeição matinal –

- Bom dia, Waldorf – Chuck se sentou de frente para mim e sua voz soou tensa –

- Já nos demos bom dia hoje – falei tranquila – você parece tenso

- Precisamos conversar sobre isso – o encarei com um ponto de interrogação nos olhos – Sobre o que Nate foi me contar esta manhã, é importante

- Do que se trata? – antes que me respondesse a campainha tocou – espero que seja Georgina e Carter – desejei em voz alta enquanto uma das empregadas abria a porta. Vi Chuck congelar quando olhou em direção a porta –

- Olá – engoli seco e congelei também ao ouvir aquela voz que soava atrás de mim, meu sangue escapou, minha boca secou e meus ossos tremeram – Minha querida, fico tão feliz de tê-la encontrado aqui. Não vai me cumprimentar?

- O que você faz aqui e como conseguiu entrar? – Chuck deixou transparecer o nervosismo e eu respirei fundo diversas vezes para me acalmar. Transparecer nervosismo prevalece o adversário e eu precisava fazer diferente de Chuck. Ponto pra mim conhecer o adversário como ninguém –

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