Prólogo

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As ruas já estavam escuras, fazia frio. Rachel seguia o rumo para sua casa, depois de um longo dia de trabalho. Ela estava sentindo que alguma coisa estava errada, mas, não sabia ao certo se era com as pessoas que ela conhecia, ou se era com ela mesma. 

Ela dobrou a rua e foi seguindo pela calçada. Ela olhou para o lado e viu duas crianças brincando no gramado de uma casa, ela sorriu, lembrando de seus irmãos, mesmo eles não sendo de sangue, ela os amava do mesmo jeito. Rachel sentia falta de sua família, estava morando em um novo estado, em uma nova cidade, e só conhecia 2 pessoas. Jess e Will. Eram os dois amigos que ela fizera no trabalho, Jess era advogada, como Rachel, e Will, era policial. As duas frequentavam muito a delegacia, foi quando Jess tentou juntar Rachel e Will, e eles acabaram se tornando amigos.

Rachel continuou até chegar na esquina, ela parou e ficou esperando que os carros passassem para ela atravessar a rua e chegar no seu prédio. Começou observar os carros, indo e vindo. Até que então, surgiu três carros da polícia e uma ambulância. Eles desceram rapidamente, e James, seu porteiro abrindo a porta e mandando eles irem rápido. Ele estava todo ensanguentado, sua camisa branca social estava vermelha, e suas mãos também. Rachel olhou para cima e viu a luz de seu apartamento acendendo, uma por uma. Ela voltou seu olhar em James, que olhava para ela. Não estava entendendo nada, porque invadiram sua casa? Porque seu próprio porteiro estava coberto de sangue? Várias e outras perguntas vieram em sua cabeça, que começava a doer. Sentiu uma mão em seu ombro, ela se virou, e viu ele:

- Eu sinto muito, eu gostava dela - Disse Gabriel, com um pirulito na boca.

- Não.. isso.. não pode ser! Ela nem estava na cidade - Rachel já estava despencando em lágrimas.

Gabriel somente a abraçou, e ela se desabou em lágrimas. Porque ela? Rachel se perguntava, chorando. Ela estava desacreditada, sem chão algum. Ela não estava acreditando naquilo, queria sumir, não encontrar mais alguém, e não perder mais ninguém. 







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