- Aí, o que é isso? - falo ainda de olhos fechados tocando meu rosto.
- Acorda logo. - ouço Bárbara fala. Sinto me rosto molhado. Abro os olhos.
- Para Marley! - Marley está na minha cama me enchendo de lambidas no rosto. - Moleque atrevido.
- Se você não levantar dessa cama te jogo água. - Bárbara fala.
- Por quê? ainda é manhã.
- Catarina, é sério. Já é duas da tarde.
- Como!?- falo levantando em um pulo da cama.
- Você chegou muito tarde ontem. Como estava a festa?
- Bem... animada.- falo tocando minha testa.
Que dor de cabeça horrível!
- Você está com uma cara horrível. - Kaylon fala então no meu quarto.
- Que te deu permissão?
- Permissão para quê?
- Entra no meu quarto! - falo colocando meu robe para cobrir milha camisola.
- Vou lá para baixo não demore para descer. - Bárbara fala saindo do quarto.
- Adorei a camisola. - Kaylon fala olhando meu corpo.
- Pervertido. - falo jogando um travesseiro nele. Kaylon sorri.
Marley arranha as pernas de Kaylon.
- Bem... - Kaylon fala sentando na cama e pegando Marley no colo.
- "Bem"?
- Já que você disse que somos namorados para Anna...
- Espera! Você veio aqui para falar sobre ela? Agora? Pelo menos espera eu tomar o café da minha.
- "Cafe da manhã". Catarina você já olhou no relógio? - ele pergunta sorrindo com deboche.
Suspiro.
Eu não consigo acreditar que logo agora ele veio falar da ex dele. E por comigo? Eu não vou continuar com a mentira de sermos namorados. Não mesmo!
- Fala logo! - Falo me sentando do seu lado. Marley vem pro meu colo pedir carrinho.
- Vamos continuar com a mentira.
- Não. Eu no vou ficar fingindo ser sua namorada.
- Qual o problema?
- O problema é que ela vai desconfiar que é mentira uma hora ou outra.
- Vai nada, o ciúmes você já tem.
- Quê!? Você está insinuando que tenho ciúmes de você? - pergunto as acho que ele está certo. Será que estou gostando de você?
- Sim.
- Você...
- Eu sei que sou irresistível, Catarina.
- Não vou te ajudar a se livrar de Anna. - falo. Da mais vontade de eu mesma me livrar dessa loira aguada.
Kaylon se debruça sobre mim e Caio de costa na cama. Seu rosto fica tão perto do meu que da pra sentir sua respiração. Mordo os lábios encarando ele.
Aí, esses olhos azuis, parecem duas pedras de gelo.
- Você está vermelha.- Kaylon fala.
- Sai de cima de mim.
Kaylon chega perto do meu pescoço e sussurra:
- Te espero na sala. Vamos sair. Eu sei que você queria que te beijasse agora.
- Te odeio. - falo sussurrando.
- Já te disse sobre amor e ódio, né? - Kaylon pergunta, pareceu mais uma afirmação.
Quando Kaylon vai ser levantar da cama seguro a gola de sua camisa.
Eu não sei o quê está acontecendo comigo. Mais eu quero fazer isso, eu preciso fazer. E eu vou fazer. Puxo mais ainda a gola da blusa de Kaylon e o beijo. Kaylon segura minha nunca é me beija mais intensamente, continuamos no beijando por mais alguns minutos.
Que beijo! O melhor.
Empurro Kaylon da cama e levanto. Ele sorri de lado.
Que sorriso maldito!
- Não... Isso não vai se repetir. - falo.
- Eu sabia.
- Sai agora!
- Tá bom. - Kaylon sai do quarto e fecha a porta.
- Não! Por que é fiz isso? - pergunto para mim mesma em voz alta.
Marley morde a roupa de cama.
- Ei! Para com isso seu levado - falo pegando ele no colo. - Você deve estar com fome..
Deixo Marley na cama e vou para o banheiro tomar banho.
Ainda no banha lembro do beijo. Eu gostei, gostei muito. Tenho certeza que Kaylon também gostou, eu... Eu senti uma coisa diferente.
Não sei se o beijei por ele ter me desapontado brincando comigo ou se é por causa que estou ensegura sobre ele ter vindo falar de Anna.
Não vou me deixar levar por isso.
Não posso ficar com ciumes dele. Não temos nada.
...
Visto um vestido azul marinho na altura dos joelhos e desço para sala.
- Então vai aceitar minha proposta? - Kaylon pergunta se levantando do sofá. Ando até ele.
- Qual proposta? A de eu aceitar sair com você ou eu ser sua "namorada"?. - Falo "namorada" de maneira gozadora.
- As duas.
- Sair sim. Onde vamos? - pergunto andando até a porta.
- Para minha casa. - Kaylon fala. Virou para ele.
- Sua casa? - pergunto curiosa. Como assim sua casa? Ele mora aqui. E por quê ele me levaria para sua casa?
- A casa do Buzolic's. Pensou outra coisa? - Kaylon pergunta sorrindo de lado.
- Claro que não - minto. - Mas por que você vai para lá? Você disse que não queria ver eles.
- Café da tarde com as famílias fundadoras. Eles querem que eu assuma o cargo de prefeito, então minha mãe organizou isso.
- Não entendo para que eu preciso ir.
- Gosto da sua companhia, tenho que te proteger - Kaylon faz uma pausa e chega perto de mim e fala sussurrando na minha orelha: - E você é minha... Namorada.
Sinto um arrepio percorrer meu corpo.
Andamos até o carro.
- A coisa do namoro falso... eles não precisam saber. - falo meio referindo a família de Kaylon e aos fundadores.
- Acho que sim. - Kaylon fala.
- Não aceitei ainda. - falo sorrindo.
- Tenho certeza de que vai.
***
Capítulo não revisado.
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O Segurança
RomanceCatarina Davies uma jovem de dezoito anos e de uma personalidade forte. Seu tio Sebastián Davies contrata um segurança jovem e belo para cuidar de sua sobrinha. Catarina não se dá bem com seu segurança. Será que Catarina vai mudar de opinião s...