Capítulo6-Quem Um Dia Irá Dizer Que Existe Razão Nas Coisas Feitas Pelo Coração?

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Capítulo 6 – E Quem Um Dia Irá Dizer Que Existe Razão Nas Coisas Feitas Pelo Coração? E Quem Irá Dizer Que Não Existe Razão?

"No amor de uma criança tem tanta canção pra nascer, carinho e confiança, vontade e razão de viver." – Cláudio Nucci.

Planejaram uma casa nova, perfeita para eles dois. Uns seis meses depois do começo da construção, veio a notícia que os fez replanejar a casa. Mônica chegou em casa séria (estavam morando na casa que Mônica tinha antes, até que a nova casa ficasse pronta e eles pudessem vender aquela).

-Mô, - ele murmurou, chamando-a pelo apelido – tá tudo bem?

Ela sentou-se no sofá e enterrou a cara nas mãos. Eduardo aproximou-se e segurou seus ombros com carinho. Eles ficaram daquela forma por uns minutos, antes que ela decidisse falar.

-E-eu não sei. – ela gaguejou – Preciso te contar uma coisa. - Tudo depende da reação dele, ela pensou, torcendo as mãos. Eduardo pareceu apreensivo e ansioso.

-O-o quê?

Ela respirou fundo.

-Lembra que te falei que andava enjoada e passando mal? – ele assentiu – Eu e os meus colegas de trabalho decidimos que era melhor ver se tava tudo bem e-e... e...

-E...? – Eduardo perguntou preocupado.

-Eu tô grávida, Eduardo. – ela disparou. Eduardo se calou. Sua boca entreabriu-se em choque, deixando Mônica preocupada, afinal, ele estava tendo uma reação que não parecia nada boa. Depois de alguns segundos, um sorriso de orelha a orelha brotou em sua cara.

E, claro, que ele comemorou, ambos choraram, Eduardo saiu gritando pela vizinhança que seria pai. No final das contas, ambos estavam explodindo de alegria, mesmo tendo de esperar uns meses a mais para se mudar, por causa das mudanças no projeto.

6 meses depois eles eram as duas pessoas mais felizes no mundo, com seus gêmeos, um menino e uma menina. E, mesmo com todos os perrengues que eles suportaram juntos, apoiando um ao outro, ainda eram o casal mais feliz do mundo. Quando os gêmeos estavam crescidos o suficiente se mudaram para outra casa (não a casa planejada, eles acabaram por cansar daquela, mas uma outra, em Brasília, perto da família). Seus amigos sentiam falta deles no verão, mas poderiam se acostumar, afinal, eles podiam visitar os amigos nas férias, menos em uma, quando o filhinho deles ficou de recuperação na escola.

Fim.

Eduardo & MônicaOnde histórias criam vida. Descubra agora