5. Snow.

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N/a: Heeey 💜
Sorry a demora, finalmente estou de férias! E também, fiquei sem net pra postar :(
Ah, tô colocando nome nos capítulos agora. Essa fanfic é totalmente diferente de tudo que já escrevi, a começar pela forma de narração em 3° pessoa que só tenho pegado o jeito e me acostumado agora, e etc. Mas não consigo encarar aqueles números ali e não nomear o cap, é uma mania minha dkandks.
Well, boa leitura, honeys xx

***

\ \ 2000, 10 years ago / /

Frank Iero e seu amigo andavam pelas ruas de New Jersey, cobertas de neve e penumbra, rindo descontroladamente. A cada tosse causada pela alegria extrema e pelo frio cortante, uma fumaça branca se expeliam de seus lábios rachados pelo frio extremo daquele mês. Os jornais daquela manhã anunciavam uma grande nevasca em ascenção e ela começava a dar sinais naquele início de noite, deixando suas blusas de frio e as tocas com pequenos pontinhos brancos e gélidos dos primeiros floquinhos de neve que começavam a cair suavemente.

Era um início de noite comum e rotineiro, pessoas circulavam pelas ruas sujas e movimentadas, cada qual com suas vidas para cuidarem, a grande maioria já estavam indo para suas casas descansar o dia exaustivo. Eram quase 9 horas da noite e estava frio pra um caralho pra passar mais tempo do lado de fora e também, já era tarde demais para estarem circulando em algumas ruas, principalmente aquelas dos subúrbios que tinham divisas com becos, como era o caso do mercado onde Frank trabalhava, mas já que passava ali todos os dias em compania de seu amigo, não tinham medo algum dos avisos feitos pelos paranóicos velhinhos que sempre diziam: "cuidado, meus jovens. Tem muitos bandidos por aqui, vocês sabem que é muito arriscado ficar circulando por aqui tarde da noite!", e, claro, foram ignorados de imediato com um "tcs, bobagem" regados de risos de deboche.

Tivessem eles dado ouvidos à todas as alertas.

A vida é inesperada. Todas as pessoas estabelecem rotinas, mas vez ou outra ela é quebrada pelo inconveniente, seja por coisas boas ou ruins. Ninguém sabe de nada e a morte é uma consequência da nossa existência, e nada pode mudar isso.

Mas ninguém quer morrer e ninguém quer que outro alguém morra. (Existem exceções que não vêm ao caso). E aceitar a morte não é uma tarefa fácil — Frank seria a prova morta-viva disso em alguns anos.

Tudo aconteceu em câmera lenta. Os últimos risos, as músicas punks cantaroladas ao vento e as vozes extremamente altas, como o de costume, enquanto contava o dinheiro que havia recebido pelo mês de trabalho. Frank e ele estavam felizes e animados com a quantia de dólares que haviam recebido porque por mais que não fosse muito, era suficiente para abastecer a geladeira de besteiras e cerveja, pagar o aluguel do apartamento que dividiam juntos e a faculdade de Frank. O dinheiro evaporava com facilidade e o máximo que dava pra fazer fora isso era comprar algum DVD/CD ou algo igualmente minimalista. As roupas de ambos eram rasgadas no joelho e com aparência surrada, mas era só olharem para seus rostos e verem os sorrisos maníacos de tão grandes e os olhos brilhantes para perceberem que eles eram felizes com a vida que levavam; por mais que tivessem muitos sonhos pendentes, — como o sonho de terem uma banda e viajarem o mundo em nome da música — e de todas as dificuldades para se manterem com a vida estável.

"Então cara, eu quero comprar um CD dos Misfits pra completar minha coleção." Frank dizia, gesticulando com a mão livre, enquanto a outra era escondida nos bolsos dos jeans desbotados. "Ou então fazer uma tatuagem nova, talvez uma no peito ou nas costas e..."

"Frankie, amor da minha vida." O outro interrompeu com as mãos em seus ombros, rindo alto e parando de andar. "A gente não é rico ainda e eu preciso terminar de pagar minha guitarra, não vai dar pra fazer tudo isso. Espera até o mês que vem."

If I Should Go Before You • FrerardOnde histórias criam vida. Descubra agora