14 - O passado de Korya

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Korya não foi uma menina exemplo. Sempre grossa, desde pequenina. Não tinha paciência com nada, nem ninguém.

Batia nos coleguinhas e mentia falando que eles bateram primeiro.

Mas quando seus pais descobriram que de 100 coisas que ela falava 300 eram mentira, pensaram em dar ela pro orfanato.

Seus pais estavam exaustos, não aguentavam mais cuidar de uma criança rebelde como Korya.

Talvez isso não seja um motivo bom para se livrar de uma criança, mas ela realmente dava trabalho.

Quando Korya fez 10 anos descobriu que era adotada.

Não entrou em depressão nem nada, pelo contrário, ela ficou alegre em saber que a família que convivia com ela teve um coração bom em adotá-la. Entretanto, passou anos à procura de sua verdadeira família.

Quando completou seus 15 anos, em sua festa, seu presente foi o que mais marcou sua vida.

Sua família biológica apareceu em sua festa, se desculpou por não aparecer antes, e se desculpou também por não terem participado de sua vida.

Aos 16 anos, sua família biológica conseguiu ficar com Korya novamente.

Aos 17 anos, conheceu um garoto de uma forma muito estranha.

Faz muito tempo que não brinco com meus amigos, eles me convidam e eu nunca aceito.

"Korya!" - Ly chegou toda animada. Elas eram amigas virtuais, mas Ly juntou um dinheiro e se mudou para o Brasil há algum tempinho. - "Tá vendo aquele gatinho ali?" - ela apontou para um garoto alto e muito bonito.

"Aigoo! Ly, não aponte para as pessoas assim." - dei um tapa em sua mão. - "Aish, okay. Sim, estou vendo."

"Ele vai jogar aquele jogo..." - tentou se lembrar do nome do jogo. - "Aish! Aquele jogo que a gente jogava, quando erra, tem que tirar uma peça de roupa ou um acessório."

"Ly, essa brincadeira é bizarra, e perigosa. Se pegarem a gente não sei o que faria." - neguei.

"Por favor, Korya!" - ela implorou. - "você é boa em enganar as pessoas, eu quero ver aquele gato sem roupa!"

"AISH! SAFADA!" - dei um tapa em sua testa, e ela exclamou um "Ai!" - "okay. Vamos"

Depois de um tempo todas as pessoas que estavam jogando estavam apenas de roupa íntima, pensei em desistir do jogo, pois nem acessórios tinha mais pra tirar.

Na roda estavam:

Korya, Ly, o menino gato (Rafael) e Lucas.

Eu só tinha as roupas íntimas, Ly tinha as roupas íntimas e os brincos. O Rafael estava apenas de cueca e meias, e Lucas, apenas cueca. Eram as últimas rodadas até a final do jogo.

"Okay, Okay!" - Ly gritou animada. - "Minha vez. Lucas, que dia é a minha prova de matemática?" - ela sorriu. As provas foram marcadas mas os professores não avisaram para todos os alunos. Não dá nem pra ter ideia.

"Ah..." - ele pensou. - "Quarta-feira?"

"ERROU!" - Ela comemorou. "Ótimo! Você chegou no final, agora você vai ter que se trancar comigo em algum lugar e fazer 3 coisas que eu mandar." - sorriu. Ela realmente queria isso.

"Antes temos que terminar o jogo." - falei. "Rafael. Qual a cor do meu celular?" - escondi meu celular atrás de mim para que ele não olhasse.

"Preto?"

"Errou! Tire as meias!" - sorri.

"Okay." - tirou as meias. - "Ta. Korya, qual é a cor do olho da professora Kátia?"

"Verde! HAHA! Acertei. Você perdeu, vai ter que me obedecer." - comemorei.

Um detalhe era que os meninos teriam que ficar sem roupa alguma enquanto nós ainda tínhamos as roupas íntimas, isso porque eles perderam.

Cada "casal" foi pra um lugar vazio que conhecíamos. Chegando lá, nos sentamos no chão.

"Vamos começar isso logo." - digo. - "Rafael, eu quero..." - pensei. Eu quero algo malicioso, se não nem tem graça jogar isso. - "primeiro você tem que tirar a cueca, né?" - sorri. Ele ficou envergonhado mas tirou.

Meu Deus do céu

Caralho

Cacete

Corei na hora. Isso não é de Deus gente, olha o tamanho disso.

Minha mente se separou em duas e um lado queria que aquele HOMÃO me quebrasse ao meio e a outra dizia pra mim desistir dos 3 pedidos e deixar isso quieto.

É óbvio que eu ouvi o lado safado.

"E-Eu quero que você se masturbe na minha frente." - disse envergonhada.

"O QUE?"

"É o jogo, querido." - sorri maliciosa.

Ele enrolou um pouquinho mas o cortei e ele logo começou. Aquilo era só o primeiro pedido.

Korya e Rafael não tiveram relações sexuais aquele dia, mas aconteceram muitas coisas.

Com o tempo eles foram se conhecendo e se apaixonaram, e então, namoraram.

Quando Korya finalmente fez 18 anos, quis se mudar pra Coréia do Sul, mas Rafael não queria perder o tempo namorando através de uma tela, e nenhum dos dois tinham dinheiro pra irem juntos. Então Rafael terminou com Korya.

Então tudo aconteceu.

Rosas do Tráfico || mygOnde histórias criam vida. Descubra agora